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Internacional Agência reguladora britânica não vê relação entre vacinas e trombose

Agência reguladora britânica não vê relação entre vacinas e trombose

Autoridades não encontraram evidências de que imunizantes de Oxford e da Pfizer provocassem a formação de coágulos

  • Internacional | Sofia Pilagallo, do R7*, com AFP

Norueguesa de 50 anos morreu após tomar a vacina de Oxford e desenvolver trombose

Norueguesa de 50 anos morreu após tomar a vacina de Oxford e desenvolver trombose

Joel Saget / AFP - 11.3.3021

A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde (MHRA) do Reino Unido afirmou nesta quinta-feira (18) que não encontrou nenhuma relação direta entre as vacinas contra covid-19 de Oxford e da Pfizer e casos de de trombose.

"Nossa revisão minuciosa, ao lado da avaliação de importantes cientista independentes, mostra que não há evidências de que os coágulos de sangue nas veias aconteçam mais do que seria esperado na ausência de vacinação, para nenhum dos imunizantes", afirmou a diretora executiva da MHRA, June Raine.

A agência britânica é mais uma autoridade que nega existir relação entre a vacina de Oxford e a formação de coágulos sanguíneos. O diretor da equipe científica da Universidade de Oxford, Andrew Pollar, garantiu, na segunda-feira, que "há evidências muito tranquilizdoras de que não há aumento no fenômeno dos coágulos aqui no Reino Unido, onde a maioria das doses na Europa foi administrada até agora."

A OMS (Organização Mundial da Saúde) também reiterou, na manhã desta quinta-feira (18), o pedido pela continuidade do uso do imunizante. "Os benefícios da vacina de Oxford superam de longe os riscos e seu uso deve prosseguir para salvar vidas", disse o diretor da unidade europeia da OMS, Hans Kluge. "Nas campanhas de vacinação, apontar potenciais efeitos colaterais é algo rotineiro", o que "não quer dizer necessariamente que os efeitos estão vinculados com a vacinação."

A suspeita entre o imunizante de Oxford e a formação de coágulos sanguíneos surgiu após a Europa registrar 37 casos da doença, incluindo uma trabalhadora do setor de saúde da Noruega, que tomou a vacina e morreu na segunda-feira (15). Ela tinha 50 anos e não apresentava comorbidades.

*Estagiária do R7 sob supervisão de Pablo Marques

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