Resumindo a Notícia
- O Conselho de Governadores da AIEA pediram à Rússia que retire as tropas de Zaporizhzhia
- A China e a Rússia votaram contra a resolução sobre a saída de Moscou da usina nuclear de Zaporizhzh
- A usina vem sendo bombardeada constantemente durante a guerra na Ucrânia
- Tanto a Ucrânia quanto a Rússia se acusam mutuamente de ter executado os bombardeios
Soldados russos continuam nas dependências de usina nuclear ucraniana de Zaporizhzhia
Stringer/AFP - 11.9.2022O Conselho de Governadores da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) adotou uma resolução nesta quinta-feira (15) que pede à Rússia que se retire da usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, regularmente bombardeada, disseram fontes diplomáticas.
O texto, apresentado pela Polônia e pelo Canadá, foi aprovado por 26 dos 35 estados-membros, com votos contrários da Rússia e da China, segundo um diplomata consultado pela AFP.
Sete países se abstiveram: Burundi, Egito, Índia, Paquistão, Senegal, África do Sul e Vietnã.
A resolução também apoia os esforços da AIEA, que iniciou consultas com a Ucrânia e a Rússia para estabelecer uma zona de segurança ao redor da usina.
O conselho havia adotado uma primeira resolução em março, na qual alertava para o "risco de um acidente nuclear que colocaria em risco a população da Ucrânia, os estados vizinhos e a comunidade internacional".
A usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, localizada no sul da Ucrânia, foi bombardeada várias vezes nas últimas semanas, com Moscou e Kiev acusando-se mutuamente dos ataques.