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"Ainda não temos meios para fazer o resgate", diz ministro argentino

Responsável pela Defesa, Oscar Aguad, afirmou que ainda não é possível definir se o submarino ARA San Juan poderá ser resgatado do fundo do mar

Internacional|Fábio Fleury, do R7

Um ano após desaparecer, o submarino foi localizado
Um ano após desaparecer, o submarino foi localizado

O ministro da Defesa da Argentina, Oscar Aguad, afirmou neste sábado (17), em Buenos Aires, que ainda não é possível ter certeza de que o submarino ARA San Juan poderá ser retirado do fundo do mar. A embarcação foi localizada um ano após desaparecer no Oceano Atlântico.

"Ainda não temos os meios para fazer o resgate. Não temos condições técnicas ou equipamentos para extrair o submarino de onde ele está", explicou Aguad. "Os próximos passos são reunir todas as informações técnicas do resgate para poder estudar e saber o que fazer".

Fotos do naufrágio

Um pouco mais cedo, o chefe da Base Naval de Mar del Plata, na Argentina, capitão Gabriel Attis, informou que o casco do submarino implodiu, provavelmente porque a pressão externa ficou maior que a interna.


Attis também informou que a organização das equipes de busca mostrou três fotos do submarino acidentado para os familiares dos 44 tripulantes que estavam a bordo no momento do acidente.

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Uma mostrava a seção dianteira do submarino, a proa, com os tubos de torpedos intactos. Outra trazia a popa, a parte traseira, com a hélice e os lemes de navegação da embarcação.


A terceira, com a ponte, parte do submarino onde ficam os periscópios na parte de cima do submarino, estava solta do restante do casco.

Possível implosão


Hipótese é de que casco do submarino implodiu
Hipótese é de que casco do submarino implodiu

Na véspera do desaparecimento, a tripulação relatou que havia um vazamento de água na área das baterias da embarcação. A suspeita é que isso tenha causado uma explosão dentro do casco e, com isso, o submarino afundou.

"O submarino foi encontrado na área esperada, próximo de onde foi registrada uma explosão no dia 15 de novembro de 2017, a 907 metros de profundidade. A visibilidade é reduzida pela turbulência e salinidade da água", explicou o chefe do Estado Maior da Marinha argentina, vice-almirante José Villan.

Segundo o militar, pela área em que os escombros estão espalhados, é possível afirmar que a implosão aconteceu com o submarino bem próximo ao fundo do oceano.

Ele afirmou que dezenas de barcos passaram pela área onde os destroços foram localizados, mas a profundidade prejudicou a localização do submarino.

Veja abaixo: Familiares se emocionaram com a notícia

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