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Enlatados e colchões: ajuda humanitária em Gaza só irá para hospitais e não inclui água

Caminhões com medicamentos e suprimentos entraram neste sábado na região, mas são insuficientes, diz a OMS

Internacional|Do R7

Caminhões entram em Gaza pela fronteira com Rafah
Caminhões entram em Gaza pela fronteira com Rafah

A ajuda humanitária que entrou neste sábado na Faixa de Gaza, território controlado pelo grupo terrorista palestino Hamas, será entregue apenas a hospitais da região e não inclui água, confirmou à EFE um funcionário da Cruz Vermelha.

A fonte disse que a ajuda inclui apenas alimentos enlatados, remédios, cobertores e colchões.

Um total de 20 caminhões com ajuda humanitária entrou hoje na Faixa de Gaza pela passagem de Rafah, no sul do território, na fronteira com o Egito. A fonte afirmou que a ajuda será levada para os armazéns da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), que será responsável pela distribuição.

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Um funcionário da UNRWA disse à EFE que não está autorizado o transporte de ajuda humanitária para o norte de Gaza e que ela só pode ser distribuída aos hospitais no sul palestino.

Há uma semana, Israel ordenou a evacuação da parte norte de Gaza, onde vive mais de 1 milhão de pessoas, como parte da sua campanha de bombardeio em retaliação ao ataque terrorista que sofreu do grupo terrorista palestino Hamas no último dia 7 — e que matou 1.400 pessoas em solo israelense.

A operação para levar ajuda do lado egípcio de Rafah para o lado palestino foi realizada pelo Crescente Vermelho. Paralelamente ao acesso da ajuda dentro de Gaza, entre 300 e 400 pessoas com passaportes estrangeiros, em sua maioria cidadãos dos Estados Unidos, estão esperando para deixar Gaza.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse em um comunicado que a ajuda que chega hoje a Gaza inclui medicamentos para traumatologia e suprimentos para 1.200 pessoas, além de bolsas portáteis para estabilizar até 235 feridos no local.

Há também medicamentos para doenças crônicas e tratamento para 1.500 pessoas, além de medicamentos essenciais básicos. A OMS disse que está trabalhando com o Crescente Egípcio e Palestino para garantir que esses suprimentos que considera críticos cheguem com segurança aos hospitais e centros de saúde de Gaza.

Segundo a entidade, o auxílio de hoje mal cobre as necessidades de saúde no local. A OMS também informou que um segundo avião de ajuda, que decolou nos Emirados Árabes Unidos, pousou ontem à noite na cidade de Al Arish, no Egito, perto da fronteira de Gaza, com a assistência de várias organizações internacionais.

Espera-se que outro avião chegue a Al Arish neste sábado com suprimentos da OMS que incluem medicamentos, instrumentos cirúrgicos, desinfetantes, equipamentos de transfusão de sangue, antibióticos, tanques de água e tendas. A organização fez ainda um apelo por "acesso humanitário sustentado e ininterrupto" através da passagem de Rafah. 

VEJA MAIS: Tendas, tanques e dedo no gatilho: 300 mil soldados de Israel esperan sinal para invadir Gaza por terra

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