Alemanha e Itália se juntam a outros países e pedem a seus cidadãos que deixem a Ucrânia

Alemanha e Itália se juntaram a outras nações e aconselharam seus cidadãos que estão na Ucrânia a deixar temporariamente o país devido às tensões com a Rússia. Durante a semana, Estados Unidos, Japão, Holanda e Coreia do Sul divulgaram a mesma recomendação. 

O Ministério das Relações Exteriores da Alemanha pediu aos seus cidadãos que deixassem a região, considerando que não pode ser descartado um ataque militar nos próximos dias. "No caso de você estar na Ucrânia, verifique se sua presença é absolutamente essencial. Se não for, deixe o país", diz um comunicado do ministério alemão divulgado neste sábado (12).

A Itália, por meio do Ministério das Relações Exteriores, também divulgou um comunicado. "Em relação à situação atual, como precaução, os cidadãos italianos são convidados a deixar temporariamente a Ucrânia pelos meios comerciais disponíveis", disse o ministério em um comunicado divulgado por sua unidade de crise.

Na noite de quinta-feira (10), o presidente americano Joe Biden, em entrevista pré-gravada à NBC News, pediu aos cidadãos dos EUA que deixassem a região imediatamente diante da crescente ameaça de uma possível invasão russa. "Estamos lidando com um dos maiores Exércitos do mundo", afirmou Biden. "É uma situação muito diferente, e as coisas podem enlouquecer rapidamente."

O presidente reiterou que sob nenhuma circunstância enviaria tropas à Ucrânia para evacuar cidadãos americanos em caso de conflito. "Isso é uma guerra mundial. Quando americanos e russos começam a atirar uns nos outros, estamos em um mundo muito diferente."