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Análise: fim do regime de Maduro resultaria na transição do poder para membros democráticos

Presidente Trump afirma estar disposto a conversar com ditador venezuelano enquanto reforça presença militar no Caribe

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Donald Trump está disposto a conversar com o ditador venezuelano Nicolás Maduro.
  • A presença militar dos EUA no Caribe está sendo reforçada devido à intensificação das ações contra narcotráfico.
  • Especialistas afirmam que a conversa deve resultar na transição do poder para membros democráticos, não militares.
  • Há preocupações sobre uma possível guerra civil na Venezuela e a migração em massa de venezuelanos para o Brasil.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou estar disposto a conversar com o ditador venezuelano Nicolás Maduro e sugeriu que o venezuelano busca esse contato, embora não tenha dado detalhes. A declaração ocorre enquanto Washington reforça a presença militar no Caribe e intensifica ações contra embarcações suspeitas de narcotráfico.

E em meio a esse cenário, Maduro protagonizou um momento inesperado. Durante um evento com apoiadores, o presidente cantou um trecho da música Imagine, de John Lennon, que é um apelo à paz mundial. Mas apesar dos acenos à paz, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, disse que o governo americano vai nomear o Cartel de los Soles como uma organização terrorista. E também vai considerar Maduro como o chefe desse cartel.


Washington reforça presença militar no Caribe e intensifica ações contra embarcações suspeitas de narcotráfico Reprodução/Record News

“A preocupação de Nicolás Maduro é seríssima, porque uma conversa seria necessária e essa conversa passaria fundamentalmente pelo fim do regime, pela saída de Nicolás Maduro do poder e uma transição não para membros do regime, nem militares, mas uma transição para membros democráticos”, explica Igor Lucena, doutor em relações internacionais, em entrevista ao Conexão Record News desta segunda-feira (17).

Segundo Lucena, “grande parte da população latino-americana, que vive nos Estados Unidos e até mesmo da população geral, apoia uma incursão militar que retira o Maduro do poder”.


“A gente não está falando de uma guerra, mas de algo que possa suscitar uma mudança de regime. E isso é visto com preocupação pelo Brasil com o principal medo que uma incursão militar gere não só uma espécie de guerra civil dentro da Venezuela, mas muito mais do que isso. Uma fuga generalizada de venezuelanos para Roraima e outras regiões do país”, pontua.

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