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Análise: na visão dos terroristas do Hamas, falta de solução justa para os palestinos demonstra fragilidade da paz em Gaza

Enquanto os extremistas buscam reafirmar poder com demora na entrega de corpos, Israel avalia liberar ajuda humanitária para reduzir pressão internacional, diz professor

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A relutância do Hamas em devolver corpos de reféns poderá impactar o cessar-fogo com Israel.
  • O professor Kleber Galerani destaca a busca do Hamas por reafirmação de poder, dificultando o diálogo internacional.
  • A ausência de uma solução justa para os palestinos evidencia a fragilidade da paz em Gaza.
  • Israel avalia reabrir a passagem de Rafah para permitir ajuda humanitária, visando reduzir a pressão internacional.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Segundo Kleber Galerani, professor de relações internacionais, a relutância dos terroristas do Hamas em devolver os corpos de reféns a Israel lança sombra sobre a continuidade do acordo de cessar-fogo estabelecido nesta semana.

“A meu ver, nós temos uma busca do grupo em mostrar força e autoridade interna. Entretanto, esse endurecimento acaba afastando o diálogo com a comunidade internacional e com Israel”, pontua em entrevista ao Conexão Record News.


Para o especialista, o fato desta solução ainda não ter sido encontrada sinaliza a fragilidade da paz na região. “Essa busca de reafirmação do Hamas, a meu ver, implica num real recado geopolítico para o mundo, indicando que ainda não se tem uma solução política justa para os palestinos, em particular na visão deste grupo extremista”, continua.

Atraso na entrega dos corpos fez com que Israel limitasse entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza Reprodução/Record News - 15.10.2025

Galerani pondera sobre a decisão de Israel de limitar a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, devido ao atraso na entrega dos corpos de reféns pelo Hamas. O governo israelense avalia permitir que a passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, seja reaberta. Nesta quarta-feira (15), a Autoridade Palestina disse que está preparada para se envolver no controle da passagem.


“A parte de Israel, com esta abertura, entendo ser uma decisão estratégica que de algum modo busca reduzir a pressão internacional, especialmente às vésperas de novas conversas diplomáticas. É um movimento que combina cálculo militar, questão diplomática e também uma busca pela legitimidade internacional”, conclui Galerani.

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