Logo R7.com
RecordPlus

Análise: petróleo da Venezuela está no centro da disputa entre Washington e Caracas

Presidente Donald Trump sinalizou abertura para diálogo com Nicolás Maduro, mas não descartou uma intervenção militar

Internacional|Do R7

  • Google News

LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Donald Trump sinaliza abertura para diálogo com Nicolás Maduro sobre a crise na Venezuela.
  • O presidente dos EUA não descarta enviar tropas, citando envolvimento do governo venezuelano com o narcotráfico.
  • Os EUA pretendem classificar o Cartel de los Soles como organização terrorista, ampliando sanções.
  • Especialistas alertam que a intervenção militar pode agravar tensões regionais e servir como cortina de fumaça para interesses no petróleo venezuelano.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou pela primeira vez que pode buscar uma solução diplomática para a crise com a Venezuela, sinalizando disposição para conversar com Nicolás Maduro.

Apesar da abertura, o republicano ressaltou que não descarta enviar tropas ao país sul-americano, em meio às acusações de envolvimento do governo venezuelano com o narcotráfico.


Washington anunciou que classificará o grupo Cartel de los Soles como organização terrorista, medida que amplia sanções e restrições contra seus integrantes.

Intervenção militar na Venezuela poderia ser aprovada sem precisar passar pelo Congresso americano Reprodução/RECORD NEWS

Para a professora de relações internacionais Regiane Bressan, a estratégia americana vai além do combate ao tráfico. “Os Estados Unidos utilizam essa temática como cortina de fumaça para desmobilizar o governo de Nicolás Maduro, porque têm interesse no petróleo venezuelano”, explica.


Segundo ela, a ofensiva militar poderia ocorrer sem aval do Congresso, já que seria justificada como ação contra o crime organizado, e não contra um Estado.

Leia mais

Ao Jornal da Record News de segunda-feira (17), Regiane alerta que uma intervenção agravaria tensões na região, envolvendo potências como Rússia, aliada de Caracas.


A professora também vê sinais de que o presidente americano esteja usando o combate contra inimigos externos para evitar abordar temas internos. Esta estratégia busca fortalecer a popularidade de Trump, a exemplo do que ocorreu na invasão do Iraque em 2003.

O PlayPlus agora é RecordPlus: mais conteúdo da RECORD NEWS para você, ao vivo e de graça. Baixe o app aqui!

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.