Análise: petróleo da Venezuela está no centro da disputa entre Washington e Caracas
Presidente Donald Trump sinalizou abertura para diálogo com Nicolás Maduro, mas não descartou uma intervenção militar
Internacional|Do R7
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou pela primeira vez que pode buscar uma solução diplomática para a crise com a Venezuela, sinalizando disposição para conversar com Nicolás Maduro.
Apesar da abertura, o republicano ressaltou que não descarta enviar tropas ao país sul-americano, em meio às acusações de envolvimento do governo venezuelano com o narcotráfico.
Washington anunciou que classificará o grupo Cartel de los Soles como organização terrorista, medida que amplia sanções e restrições contra seus integrantes.

Para a professora de relações internacionais Regiane Bressan, a estratégia americana vai além do combate ao tráfico. “Os Estados Unidos utilizam essa temática como cortina de fumaça para desmobilizar o governo de Nicolás Maduro, porque têm interesse no petróleo venezuelano”, explica.
Segundo ela, a ofensiva militar poderia ocorrer sem aval do Congresso, já que seria justificada como ação contra o crime organizado, e não contra um Estado.
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Ao Jornal da Record News de segunda-feira (17), Regiane alerta que uma intervenção agravaria tensões na região, envolvendo potências como Rússia, aliada de Caracas.
A professora também vê sinais de que o presidente americano esteja usando o combate contra inimigos externos para evitar abordar temas internos. Esta estratégia busca fortalecer a popularidade de Trump, a exemplo do que ocorreu na invasão do Iraque em 2003.
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