Análise: Política de tarifas do México ‘certamente é reflexo da posição do governo Trump’
Senado mexicano aprova aumento das taxas de importação de vários países, incluindo China e Brasil
Internacional|Do R7
LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA
Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7
O Senado do México aprovou o aumento das tarifas de importação de vários países, incluindo China e Brasil. O Projeto de Lei, votado em meio à pressão comercial dos Estados Unidos, teve 76 votos a favor. As taxas vão afetar mais de 1.400 produtos em setores como automotivo, têxtil, vestuário, plásticos, eletrodomésticos e calçados.
Além de China e Brasil, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, Rússia, Tailândia, Turquia e Taiwan também sofrerão impactos com a taxação. A proposta inicial incluía taxas de até 50%, mas a maioria foi reduzida para cerca de 20% ou 35%. As novas regras passam a vale em 1º de janeiro de 2026.

Em entrevista ao Conexão Record News, Paulo Velasco, professor de política internacional, aponta que “essa postura do governo mexicano, essa postura mais profissionalista, nacionalista, certamente é um reflexo da posição do governo Donald Trump”.
Segundo o docente, existe um interesse comercial “muito claro” mexicano em relação aos Estados Unidos. “Cerca de 80% do que o México vende para o mundo é para os Estados Unidos, então é natural que o México, na hora de pensar essa política comercial, acabe convergindo muito com as estratégias de Donald Trump”, explica.
“Hoje, o que vemos, em alguma medida, é uma ‘desglobalização’, em que não raro países do mundo afora que adotam restrições comerciais para protegerem suas economias internamente, causando prejuízos e sobressalto naqueles que buscam exportar de maneira mais livre”, diz Velasco.
O PlayPlus agora é RecordPlus: mais conteúdo da RECORD NEWS para você, ao vivo e de graça. Baixe o app aqui!










