Análise: retomada da Doutrina Monroe nos EUA é flexível com China e Rússia e dura com parceiros
Mudança na estratégia de segurança nacional norte-americana foi elogiada por Moscou
Internacional|Do R7
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A Rússia elogiou a nova estratégia de segurança nacional dos Estados Unidos, que resgata a política externa do país no século XIX. De acordo com declaração do Kremlin neste domingo (7), a diretriz de estabelecimento da influência norte-americana no restante do continente está, em grande parte, alinhada com as próprias percepções russas.

Segundo o governo Donald Trump, a retomada da Doutrina Monroe tem como objetivo “lidar com ameaças urgentes”, sem a interferência de países europeus. O especialista em segurança e estratégia internacional Ricardo Cabral descreve as movimentações como um “realismo flexível e pragmático com relação à China e à Rússia”.
Com relação aos parceiros, diz Cabral em entrevista ao Conexão Record News, os norte-americanos têm sido duros. “Vide o caso europeu, a gente está colocando toda hora que os americanos não estão levando em consideração as demandas estratégicas europeias”.
Seria também o caso na Ásia: “O Japão e a Coreia do Sul estão receosas do apoio norte-americano às Filipinas. Nessa nova doutrina, só Taiwan foi aquinhoada com uma tendência americana, um apoio maior do que teve de outros governos, inclusive dele próprio”, conclui o especialista.
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