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Análise: silêncio da Rússia sobre tensão na Venezuela abre porta para protagonismo chinês

Donald Trump anunciou, sem citar país sul-americano, que Estados Unidos podem fazer ataques terrestres contra cartéis

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Donald Trump anunciou operações terrestres dos EUA para combater o narcotráfico, sem especificar locais.
  • Recentes ataques contra embarcações no Caribe estariam ligadas ao tráfico de drogas da Venezuela.
  • A Rússia não se pronunciou sobre os ataques, indicando um afastamento de apoio a Nicolás Maduro.
  • China pode aumentar sua influência na América Latina devido ao silêncio russo e mudanças na política externa dos EUA.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que vai notificar o Congresso do país sobre a intenção de fazer operações terrestres para combater o narcotráfico, mas não esclareceu onde as tropas agiriam. Apesar da notificação, Turmp ainda disse que não precisaria esperar que a casa legislativa faça uma declaração de guerra, porque as ações têm o objetivo combater os cartéis, e as operações em terra iriam “matar pessoas que levam drogas aos Estados Unidos”.

Nas últimas semanas, o país tem feito uma série de ataques contra embarcações no mar do caribe, perto da Venezuela, que supostamente estariam carregadas de drogas. O presidente americano ainda acusou a China de usar o país sul-americano como rota de tráfico de fentanil. Além da Venezuela, Trump também declarou que os Estados Unidos precisam se proteger dos cartéis do México e da Colômbia.


Trump vai notificar o Congresso sobre a intenção de fazer operações terrestres para combater o narcotráfico Reprodução/ Record News

Para Giovana Branco, doutoranda de ciência política da USP (Universidade de São Paulo) e pesquisadora de política russa, a medida mostra um afastamento de apoiadores de Nicolás Maduro, como a Rússia, que não tem se pronunciado sobre aos atuais ataques americanos no Caribe.

“Havendo uma intervenção mais incisiva dos militares norte-americanos na Venezuela, pode ser que isso mude, mas eu não apostaria necessariamente nisso. Diria que é possível que a gente observe a continuidade dessa política russa de certo afastamento da América Latina em relação não apenas ao território venezuelano”, explica Giovana em entrevista ao Conexão Record News desta sexta-feira (24).


Segundo a especialista, além da atual influencia nas questões econômicas do continente, é possível que Pequim se torne mais protagonista na área diplomática, caso ocorra uma mudança na política externa americana. “E obviamente quando a gente percebe a triangulação da relação entre essas grandes potências, com certeza será muito fragilizada”, completa.

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