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Anistia Internacional critica prisão de jornalista opositor em Moscou

Entidade diz que circunstâncias da prisão de Ivan Golunov são 'duvidosas' e 'seguem um padrão familiar' às prisões de outros críticos de Putin

Internacional|Da EFE

Ivan Golunov foi preso na quinta-feira em Moscou
Ivan Golunov foi preso na quinta-feira em Moscou

A Anistia Internacional denunciou nesta sexta-feira (7) a prisão em Moscou, capital da Rússia, do jornalista Ivan Golunov, conhecido por produzir reportagens investigativas que revelam escândalos de corrupção envolvendo funcionários públicos.

O jornalista do portal independente "Meduza" foi detido ontem no centro da capital russa pela acusação de posse de drogas.

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"As circunstâncias da detenção de Ivan Golunov soam duvidosas e seguem um padrão depressivamente familiar", afirmou a Anistia Internacional em comunicado.


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De acordo com a diretora do escritório da entidade na Rússia, Natalia Zviagina, o profissional foi mantido incomunicável por 12 horas e espancado repetidas vezes pela polícia.

A Anistia Internacional destacou que nos últimos anos o jornalista investigou, por exemplo, corrupção em compras estatais e esquemas criminosos do mercado imobiliário.


O "Meduza" informou que, atualmente, ele investigava um caso que envolvia os interesses pessoas muito influentes.

A prisão do repórter também foi criticada pela União de Jornalistas da Rússia, que convocou protestos na porta do Ministério de Interior da Rússia para exigir a libertação de Golunov.

Mais de dez jornalistas já foram detidos nas manifestações que começaram nesta sexta-feira.

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