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Após breve trégua, nevoeiro de poluição volta a Pequim

Internacional|Do R7

PEQUIM (Reuters) - A capital chinesa estava nesta terça-feira sob o alerta laranja, o segundo mais alto, por conta do nevoeiro provocado pela poluição, mas autoridades municipais disseram que a qualidade do ar estava melhorando no geral, citando uma comparação com dados do ano passado. 

Centenas de voos foram cancelados e rodovias foram fechadas no norte da China durante o feriado de fim de ano, após as concentrações médias de pequenas partículas respiráveis, índice conhecido como PM2.5, terem disparado para acima de 500 microgramas por metro cúbico em Pequim e cercanias. 

Alertas de poluição são comuns no norte da China, especialmente durante o rigoroso inverno, quando dispara a demanda por energia, atendida em grande parte pela queima de carvão.

Mas a Agência Municipal de Proteção Ambiental de Pequim disse à imprensa estatal que as concentrações de PM2.5 caíram 9,9 por cento no ano, para uma média de 73 microgramas por metro cúbico, na capital chinesa em 2016.


O número total de “dias com céu azul” alcançou 198 em 2016, alta de 12 dias frente ao ano anterior. No entanto, a medição média de PM2.5 ainda é maior do que os padrões nacionais de qualidade do ar em 109 por cento, segundo a agência.

Apesar de uma breve trégua na segunda-feira, o nevoeiro de poluição retornou à capital chinesa na terça-feira, com as leituras de PM2.5 novamente registrando níveis nocivos. O nevoeiro deve continuar na região até a chegada de uma frente fria, em 8 de janeiro, de acordo com a agência de notícias Xinhua.


A agência climática chinesa também emitiu seu primeiro alerta vermelho da história nesta terça-feira, dizendo que a visibilidade pode cair para 50 metros em partes do norte da China.

Três grandes portos no norte chinês suspenderam o carregamento de navios nesta terça-feira como resultado da má visibilidade, informaram agências de segurança marítima. 

A China está em seu terceiro ano da “guerra contra poluição”, a fim de reverter o dano causado contra o ar, o solo e a água após décadas de crescimento econômico sem controle de poluentes.

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