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Após culpar Biden, Trump condena invasão russa à Ucrânia

Ex-presidente dos Estados Unidos havia elogiado o presidente russo Vladimir Putin no início desta semana

Internacional|Do R7

O ex-presidente dos EUA Donald Trump durante a Conferência de Ação Política Conservadora
O ex-presidente dos EUA Donald Trump durante a Conferência de Ação Política Conservadora

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump condenou no último sábado (26) a invasão da Rússia à Ucrânia e disse que estava orando pelos ucranianos, mudando o tom de seu elogio ao presidente russo Vladimir Putin no início desta semana.

Os comentários de Trump na reunião conservadora do CPAC na Flórida ocorreram horas depois que os Estados Unidos e seus aliados anunciaram novas sanções abrangentes que expulsariam alguns bancos russos dos principais sistemas globais de pagamentos e limitariam a capacidade do banco central da Rússia de apoiar o rublo.

Dirigindo-se a uma multidão em um evento que se apresenta como o maior encontro conservador do mundo, Trump usou seu discurso para criticar o presidente democrata Joe Biden e novamente sugerir uma possível candidatura à presidência em 2024.

Trump irritou alguns membros do Partido Republicano ao descrever as ações de Putin na Ucrânia, onde cidades foram atingidas por artilharia russa e mísseis de cruzeiro, como "gênio" e "bastante experiente".


Trump expressou empatia pelos ucranianos e desta vez elogiou o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy, chamando-o de "corajoso" enquanto permanece em Kiev, a capital.

"O ataque russo à Ucrânia é terrível. Estamos orando pelo orgulhoso povo da Ucrânia. Deus abençoe a todos", disse Trump.


Ele ainda afirmou que Putin aproveitou o fato de Biden ser "fraco" para atacar a Ucrânia. O ex-presidente também voltou a dizer que a eleição de 2020 foi fraudada.

"Como todos entendem, esse desastre horrível nunca teria acontecido se nossa eleição não fosse fraudada ese eu fosse o presidente", disse ele, ao que uma mulher na plateia lotada respondeu: "Você é o presidente!"


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Trump não confirmou se ele vai concorrer à presidência novamente em 2024, mas deu a entender recentemente e o fez novamente no sábado.

"Em novembro de 2024, eles (os democratas) descobrirão como nunca antes. Fizemos duas vezes e faremos de novo. Faremos de novo, uma terceira vez", disse Trump.

As operações de arrecadação de fundos de Trump levantaram mais de US$ 100 milhões e ele está cruzando o país realizando comícios.

Trump também citou a invasão da Geórgia pela Rússia sob o governo de George W. Bush e a Crimeia sob o governo de Barack Obama antes de declarar: "Sou o único presidente americano do século 21 em que durante o mandato a Rússia não invadiu outro país".

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