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Após novo atentado, Colômbia suspende diálogo de paz com ELN

Decisão foi anunciada por presidente após ataques a bomba; embates entre governo e grupo guerrilheiro se arrastam há meio século 

Internacional|ANSA Brasil

Negociações de paz tiveram início em fevereiro de 2017
Negociações de paz tiveram início em fevereiro de 2017 Negociações de paz tiveram início em fevereiro de 2017

Após ataques a bomba durante o fim de semana na cidade de Barranquilla, o governo da Colômbia optou por suspender as negociações de paz com o ELN (Exército de Libertação Nacional) — organização guerrilheira ligada ao narcotráfico no país. O anúncio foi feito pelo presidente, Juan Manuel Santos, durante um evento na cidade de Palma, nesta segunda-feira (29).

"Tomei a decisão de suspender o quinto ciclo de negociações que estava previsto para os próximos dias até que haja coerência entre as palavras do ELN e suas ações", disse o mandatário. "A minha paciência e a paciência do povo têm limites", completou.

Em 27 de janeiro, ao menos cinco policiais morreram e outros 20 ficaram feridos em um ataque a uma delegacia do bairro San José, em Barranquilla. O ELN reivindicou a autoria do atentado.

As negociações oficiais de paz com o ELN tiveram início em fevereiro de 2017, no Equador. Os embates entre o governo e o grupo se estendem por mais de meio século e já deixaram mais de 220 mil mortos.

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No começo de janeiro, a Colômbia cancelou a retomada das negociações — marcadas para ocorrer em 10 de janeiro, no Equador — após a detonação de um oleoduto em Arauca, em outro ataque de autoria do grupo.

O ELN é o segundo maior grupo guerrilheiro do país, atrás apenas das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia", que chegaram a um acordo de paz e agora levam o nome de "Força Alternativa Revolucionária Comum" (FARC).

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