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Argentina segue EUA e reconhece Edmundo González como presidente eleito da Venezuela

No último dia 29, o atual presidente Nicolás Maduro foi proclamado vencedor das eleições pelo CNE; porém resultado é contestado

Internacional|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília


Decisão foi publicada nas redes socias da chanceler argentina Reprodução/ redes socias @egonzalezurrutia

A Argentina reconheceu nesta sexta-feira (2) o candidato Edmundo González como presidente eleito da Venezuela. A decisão foi confirmada pela chanceler argentina, Diana Mondino, e ocorre após o reconhecimento dos Estados Unidos.

“Todos podemos confirmar, sem dúvida, que o legítimo vencedor e Presidente eleito é Edmundo González”, disse Mondino nas redes sociais.

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No último dia 29, o atual presidente Nicolás Maduro foi proclamado vencedor das eleições pelo CNE (Conselho Nacional Eleitoral), órgão venezuelano responsável pelo pleito. Porém, o resultado é contestado pela comunidade internacional e oposição a Maduro. O também candidato Edmundo González, principal nome contrário ao chavista, reivindica vitória e diz ter recebido 73% dos votos.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, afirmou na quinta-feira (1º) que o candidato da oposição Edmundo González venceu as eleições venezuelanas. Nas redes sociais, ele disse que os recibos de votação apresentados pelos opositores revelaram que a liderança de González era “intransponível”.


“Os dados eleitorais demonstram de forma esmagadora a vontade do povo venezuelano: o candidato da oposição democrática Edmundo González obteve o maior número de votos nas eleições de domingo. Os venezuelanos votaram e os seus votos devem contar”, afirmou Blinken.

Brasil e Venezuela

Em comunicado conjunto, os governos do Brasil, México e Colômbia citaram “controvérsias sobre o processo eleitoral” e pediram aos agentes venezuelanos “cautela” para evitar o agravamento da situação no país. No documento, os três países pediram, ainda, a publicação dos dados eleitorais completos das atas de votação. “O princípio fundamental da soberania popular deve ser respeitado mediante a verificação imparcial dos resultados”, destacam os países.


Os últimos detalhes foram acertados mais cedo, em ligação entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, López Obrador, do México, e Gustavo Petro, da Colômbia. Além disso, a nota parabeniza os venezuelanos pelo comparecimento “massivo” às urnas no domingo (28) “para definir seu próprio futuro” e presta solidariedade aos cidadãos do país vizinho.


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