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Ataque a mercado no Afeganistão mata pelo menos 23 civis

Porta-vozes do Talibã culpam o Exército afegão. No entanto, o país atribuiu o ataque aos insurgentes e classifica acusações como infundadas

Internacional|Da EFE

Autoria do ataque no sul do Afeganistão não está clara
Autoria do ataque no sul do Afeganistão não está clara Autoria do ataque no sul do Afeganistão não está clara

Pelo menos 23 civis morreram e outros 15 ficaram feridos, nesta segunda-feira (29), em um ataque realizado com morteiros e um veículo carregado de explosivos a um mercado de gado na província de Helmand, no sul do Afeganistão.

"Houve um primeiro lançamento de quatro morteiros no mercado de gado e, em seguida, um veículo carregado de explosivos explodiu. Como resultado, 23 civis foram mortos e cerca de 15 ficaram feridos", disse o comunicado do gabinete do governador de Helmand.

Veja também: Homens armados invadem Bolsa do Paquistão; há vários mortos

O presidente do Conselho Provincial de Helmand, Attaullah Afghan, que inicialmente relatou dez mortes e cerca de 20 feridos, detalhou à Agência Efe que as explosões ocorreram por volta das 9h30 (hora local), no distrito de Sangin.

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O gabinete do governador de Helmand acrescentou ainda que "várias casas civis próximas foram destruídas e um grande número de animais também morreu".

Logo após o ataque, um dos porta-vozes do Talibã, Qari Yusuf Ahmadi, culpou em sua conta no Twitter o Exército afegão e escreveu que "em resultado do ataque, dezenas de nossos compatriotas civis, incluindo crianças, foram mortos ou feridos".

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No entanto, o Ministério da Defesa afegão afirmou que a acusação é "completamente infundada" e atribuiu o ataque aos insurgentes.

"Devido às explosões do talibãs, infelizmente 23 civis morreram e mais de 15 ficaram feridos", disse o Ministério, acrescentando que "o Exército não realizou nenhum tipo de atividade militar na área e que não disparou os morteiros".

A província de Helmand, uma das mais inseguras do país e dos quais nove de seus 14 distritos estão sob controle do Talibã, foi palco de combates esporádicos nos últimos meses.

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