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Ataque à Ucrânia pode custar caro para a Rússia, adverte Otan

Para secretário-geral da organização, Ocidente tem o poder de exercer sanções econômicas, financeiras e políticas contra Moscou

Internacional|

Cúpula dos Ministros das Relações Exteriores da Otan em Riga, na Letônia nesta terça-feira (30)
Cúpula dos Ministros das Relações Exteriores da Otan em Riga, na Letônia nesta terça-feira (30) Cúpula dos Ministros das Relações Exteriores da Otan em Riga, na Letônia nesta terça-feira (30)

A Rússia pagará um preço alto por qualquer nova agressão contra a Ucrânia, alertaram a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e os Estados Unidos nesta terça-feira (30), quando a aliança militar ocidental se reunia para debater as intenções de Moscou ao reunir tropas na fronteira com a ex-república soviética.

O Ocidente já mostrou que pode exercer sanções econômicas, financeiras e políticas contra Moscou, disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, a repórteres antes da reunião dos ministros das Relações Exteriores da aliança em Riga, capital da Letônia.

"Haverá um alto preço para a Rússia pagar caso eles mais uma vez usem a força contra a independência da nação, a Ucrânia", disse Stoltenberg.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, deve informar suas 29 contrapartidas da Otan a respeito da visão da inteligência dos EUA a respeito da fronteira leste da aliança e da Ucrânia, que não é um membro da Otan.

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"Quaisquer ações de intensificação da Rússia seriam uma grande preocupação para os Estados Unidos, como seriam para a Letônia, e qualquer nova agressão desencadearia consequências graves", disse.

As intenções de Kiev de integração com o Ocidente geraram um impasse com Moscou.

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"Atividade maligna"

Dois reforços de soldados russos neste ano nas fronteiras da Ucrânia alarmaram o Ocidente. Em maio, eles chegaram a 100 mil, o maior número desde a anexação russa da Crimeia em 2014, disseram autoridades ocidentais.

Moscou considera inflamatórias as insinuações ucranianas de que está preparando um ataque, disse que não ameaça ninguém e defende seu direito de mobilizar soldados em seu território como bem entender.

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Reino Unido e Alemanha reiteraram os avisos da Otan.

"Estaremos com nossas democracias parceiras contra a atividade maligna da Rússia", disse a secretária de Relações Exteriores britânica, Liz Truss.

O ministro das Relações Exteriores alemão, Heiko Maas, disse: "O apoio da Otan à Ucrânia é ininterrupto... A Rússia terá que pagar um preço alto por qualquer tipo de agressão".

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