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Ataque aéreo atinge hospital no norte da Síria e deixa 6 mortos

Pelo menos seis pessoas morreram e outras dez ficaram feridas depois que forças do governo bombardearam hospital na província de Idlib

Internacional|Da EFE

Hospital em Idlib foi atingido por bombardeio
Hospital em Idlib foi atingido por bombardeio

Pelo menos seis pessoas morreram e dez ficaram feridas em um bombardeio da Força Aérea da Síria nesta quarta-feira (10), que atingiu o hospital de Yisr al-Shugur, na província de Idlib, último reduto da oposição no norte do país, segundo diversas fontes.

A Defesa Civil síria, entidade que desenvolve trabalhos de resgate em regiões fora do controle do governo, informou que seis pessoas morreram e mais de dez ficaram feridas em ataques aéreos que tiveram como o hospital como alvo.

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Os também conhecidos como "capacetes brancos" divulgaram imagens do hospital com evidentes danos materiais nas instalações, além de edifícios destruídos.


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Já o Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que o ataque causou sete mortes, entre elas as de três menores de idade, e deixou 14 feridos. Segundo a ONG, entre os mortos há quatro pessoas de uma mesma família, sendo três crianças e uma mulher.

O Observatório afirmou que o hospital ficou fora de serviço após o ataque aéreo, que seria uma resposta à "política sistemática do regime sírio e da parceira Rússia de atacar instalações médicas e serviços públicos".


Yisr al-Shugur e outros redutos dos rebeldes são alvos de frequentes ataques de ataques por parte das forças do governo sírio e de seu principal aliado, a Rússia. Ativistas e opositores denunciam que os hospitais são alvos diretos e deliberados desses ataques.

Desde abril, as forças leais ao presidente sírio, Bashar al Assad, realizam uma ofensiva não declarada contra as regiões sob o controle das facções armadas opositoras, principalmente no norte da província de Hama e no sul de Idlib.

Segundo o Observatório, mais de 600 civis, entre eles 150 menores, morreram desde a intensificação da violência nesta região e nas províncias vizinhas de Latakia e Aleppo, onde está em vigor um acordo entre Turquia e Rússia para a redução das hostilidades.

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