Ataque de Israel ao Líbano mata comandante da unidade aérea do Hezbollah

Um ataque israelense a um prédio localizado em um subúrbio no sul de Beirute, capital do Líbano, matou o comandante da unidade aérea do grupo terrorista Hezbollah, Mohammed Sarur, nesta quinta-feira (26).

Três mísseis foram disparados em direção ao alvo, no bairro de Dahiya, mesma localidade onde os israelenses eliminaram o número 2 da organização terrorista, Ibrahim Aqil, na semana passada.

A operação desta quinta-feira foi autorizada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu enquanto voava para Nova York, onde discursará na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).

“A minha política é clara: continuar atingindo o Hezbollah com toda a nossa força. Não pararemos até que os objetivos sejam alcançados”, afirmou Netanyahu ao desembarcar nos Estados Unidos.

Sarur, conhecido como Abu Saleh, era responsável por todos os lançamentos de drones para o território de Israel.

As FDI afirmam que ele “se juntou ao Hezbollah na década de 1980 e ocupou vários cargos dentro da organização terrorista, incluindo comandante na unidade de mísseis terra-ar, comandante na Unidade ‘Aziz’ da Força Radwan, bem como emissário do Hezbollah no Iêmen e no Comando Aéreo do regime terrorista Houthi.

Logo após a ação das Forças de Defesa de Israel, o Hezbollah lançou uma série de foguetes em direção à Galileia, incluindo a cidade de Safed.

Israel intensificou os combates na fronteira norte do país (sul do Líbano) a fim de garantir a segurança das cidades israelenses localizadas naquela região. Desde o ataque terrorista do Hamas, em 6 de outubro do ano passado, o Hezbollah rompeu o cessar-fogo, que estava em vigor desde agosto de 2006, e passou a disparar mísseis em direção ao estado judeu.

Milhares de famílias precisaram sair de casa e não puderam retornar até hoje. O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, falou na semana passada sobre uma “nova fase” da guerra, com foco no norte do país.

Gallant disse que o objetivo é “devolver os moradores das cidades do norte às suas casas em segurança”.