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Ataque suicida com bombas deixa pelo menos 28 mortos em Bagdá

Segundo CNN, um dos autores entrou em mercado e fingiu estar doente para atrair multidão antes de ativar explosivo

Internacional|Do R7, com EFE

Ataque de homens-bomba deixa pelo menos 13 mortos em Bagdá
Ataque de homens-bomba deixa pelo menos 13 mortos em Bagdá Ataque de homens-bomba deixa pelo menos 13 mortos em Bagdá

Um ataque suicida com bombas deixou pelo menos 28 mortos e78 feridos em um mercado no centro de Bagdá nesta quinta-feira (21), de acordo com o Comando de Operações Conjuntas do Iraque.

A emissora estatal iraquiana, que cita o comando, informou que até o momento foram confirmadas 28 mortes e o número de feridos está em 78, no que foi descrito pelas autoridades como um "atentado terrorista suicida", no qual dois homens-bomba se explodiram em um popular mercado de roupas usadas na praça Al Tayaran.

O primeiro homem entrou no mercado e fingiu estar doente, pediu ajuda dos populares e conseguiu atrair uma multidão ao seu redor antes de detonar o explosivo. O segundo autor dirigiu até o local em uma moto e se explodiu ao chegar.

Um atentado com várias versões

Uma fonte do Ministério do Interior iraquiano, que pediu anonimato, disse à Agência Efe que dois homens-bomba se explodiram em um popular mercado de roupas usadas na praça Al Tayaran, onde ocorreram duas explosões, uma após a outra.

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Ambos carregavam "um cinto explosivo e um artefato caseiro" que foram detonados no mesmo mercado, disse a fonte, acrescentando que alguns dos feridos estão em estado crítico, portanto o número de mortos pode aumentar.

Enquanto isso, o porta-voz das Forças Armadas iraquianas, Yahia Rasul, disse em um breve comunicado que o ocorrido hoje foi um "ataque terrorista perpetrado por dois homens-bomba que se explodiram enquanto as forças de segurança os perseguiam" na região de Bab al Sharqi, no centro da capital.

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Por sua vez, o Ministério da Saúde iraquiano afirmou em outro comunicado que as forças de segurança aplicaram medidas rígidas no perímetro da área, enquanto ambulâncias levavam as vítimas para hospitais próximos.

Este ataque foi condenado pelo presidente iraquiano, Barham Saleh, que escreveu no Twitter que as autoridades estão "resistindo firmemente a essas tentativas de desestabilizar o país" e atribuiu a responsabilidade do ataque a "grupos obscuros".

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Já algum tempo o centro de Bagdá não era palco de um ataque terrorista com essas características, muito comuns nos últimos anos, especialmente durante e após a invasão dos Estados Unidos entre 2003 e 2011, e muitas vezes reivindicadas pelo grupo terrorista do Estado Islâmico (EI) antes de sua derrota territorial no país em 2017.

O último ataque suicida na capital foi em maio de 2019, quando oito pessoas morreram e 15 ficaram feridas após um homem-bomba explodir seu cinto em um mercado popular no bairro de Sadr City, no leste de Bagdá, cuja população é principalmente xiita.

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