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Ataques de Trump à Venezuela devem provocar primeiro conflito na América Latina em cem anos, segundo especialista

Destróier dos Estados Unidos se aproximou da costa do país sul-americano no último domingo (26)

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Estados Unidos enviaram destróier à costa da Venezuela para exercícios militares.
  • A Venezuela considera as manobras uma provocação militar que pode levar a um conflito.
  • Especialista prevê o primeiro conflito em cem anos na América Latina, sem tropas americanas em solo venezuelano.
  • Possível queda de Maduro pode resultar em guerra civil e migração massiva de venezuelanos para Colômbia e Brasil.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Os Estados Unidos enviaram, no último domingo (27), um destróier ao arquipélago de Trinidad e Tobago, em frente à costa da Venezuela. O navio de guerra lançador de mísseis deve participar de exercícios conjuntos de uma unidade de fuzileiros navais americana com as forças de defesa locais.

O país sul-americano classificou as manobras como “provocação militar para gerar uma guerra”, e acusa o governo de Trinidad e Tobago de servir aos interesses de Washington. A chegada do destróier acontece em meio à crescente pressão do presidente americano Donald Trump ao venezuelano Nicolás Maduro, que a Casa Branca acusa de liderar o narcotráfico do país.


Para Igor Lucena, doutor em relações internacionais, a situação deve gerar “o primeiro conflito em cem anos na América Latina”. O especialista não acredita que veremos tropas americanas entrarem em território venezuelano, mas que as movimentações recentes são um ataque de uma nação soberana contra a outra.

Governo venezuelano classificou chegada de destróier como "provocação para gerar guerra" Reprodução/Record News

Ao equiparar o narcotráfico ao terrorismo, Trump “equaliza isso a mesma coisa de líderes da al-Qaeda, outros grupos terroristas, legitimando esses ataques. E é tão forte isso nos Estados Unidos que o Congresso americano está aprovando”, diz Lucena.


Ele explica que a queda de Maduro poderia provocar uma guerra civil entre facções militares e gangues rivais pelo controle do território da Venezuela. “E muitas pessoas podem fugir para Colômbia e para o Brasil, o que vai ser um grande problema para a gente. Então, se a situação piorar, o governo brasileiro vai ter que aumentar a presença militar em defesa do nosso território, não por causa do conflito, mas para garantir a segurança e a integridade de uma possível migração em massa de venezuelanos”, conclui.

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