Resumindo a Notícia
- 'Ato de desespero', afirma Olaf Scholz sobre ofensiva russa na Ucrânia
- Vladmir Putin anunciou nesta quarta (21) a convocação de 300 mil reservistas para a guerra
- Em carta, o líder alemão disse que a comunidade internacional não irá aceitar o referendo
- Chanceler alemão classificou conflito como 'guerra criminosa'
Olaf Scholz assumiu o cargo de chancler alemão no final de 2021
Michele Tantussi/REUTERS - 2.5.2022O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, classificou nesta quarta-feira (21) como "um ato de desespero" da Rússia a convocação de referendo em territórios ocupados e a mobilização parcial de 300 mil reservistas anunciada pelo presidente da antiga república soviética, Vladimir Putin.
"As últimas decisões do governo russo são um ato de desespero. A Rússia não pode vencer esta guerra criminosa. Com as últimas decisões, Putin, Rússia, só estão piorando as coisas", disse o chefe de governo alemão, segundo comunicado divulgado pela Chancelaria.
Scholz afirmou que o Kremlin "subestimou completamente a situação desde o início, a resistência e a vontade de resistir dos ucranianos, mas também a unidade e a determinação dos amigos da Ucrânia".
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"Os falsos referendos anunciados agora nunca serão aceitos, naturalmente não pelo povo ucraniano, mas também não pela comunidade internacional, e, portanto, não podem oferecer nenhuma justificativa para o que a Rússia realmente pretende fazer, ou seja, conquistar à força o país vizinho ou partes de seu território", afirmou.
"No mundo em que vivemos, a lei deve prevalecer sobre a violência, e a violência não pode ser mais forte que a lei", acrescentou o chanceler alemão.