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Atos marcam um ano do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas

Em 7 de outubro de 2023, extremistas invadiram o país, mataram cerca de 1.200 pessoas e sequestraram 250

Internacional|Do R7, com Agência Brasil

Dois atos concorrentes marcam, nesta segunda-feira (7), o aniversário de um ano do ataque de 7 de outubro Reprodução/RECORD News/07.10.2024

Dois atos concorrentes marcam, nesta segunda-feira (7), o aniversário de um ano do ataque terrorista do Hamas no dia 7 de outubro contra Israel. Um deles é uma cerimônia pública realizada em um grande espaço em Tel Aviv. Outra, uma ação televisionada pré-gravada.

O primeiro é organizado por famílias que sofreram a perda de entes queridos no conflito. O evento pretende mergulhar fundo nas falhas, bem como no heroísmo exibido naquele dia.

Jonathan Shimriz, um dos organizadores deste primeiro ato, é de kibutz Kfar Aza, que foi duramente atingido durante o ataque do Hamas. Seu irmão foi levado como refém para Gaza e mais tarde foi morto por fogo amigo israelense enquanto tentava escapar.

“Você pode dizer que é uma guerra contra a narrativa.”


“Esse memorial contará a história do que passamos no dia 7 de outubro. Em que não havia Exército, mas havia soldados. Não havia Estado, mas havia cidadãos. E acho que o memorial do governo não mencionará os erros que aconteceram,” diz Shimriz.

O outro é liderado pelo governo, que argumenta que sua cerimônia gravada trará lembranças e valores como bravura e esperança.


Responsável pela cerimônia de Estado está a ministra Miri Regev, uma apoiadora próxima do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Netanyahu, que esteve no poder durante a maior parte dos últimos 15 anos, tem enfrentado duras críticas por não assumir a responsabilidade pelas falhas militares e de inteligência que levaram ao ataque de 7 de outubro.


Nesse dia, cerca de 1.200 pessoas foram mortas e 250 feitas reféns, de acordo com contagens israelenses, o que desencadeou a devastadora guerra em Gaza.

Ele diz que tudo será investigado após o fim da guerra. Pesquisas de opinião, enquanto isso, mostram que sua popularidade, que despencou após o ataque doHamas, está se recuperando lentamente.

A cerimônia de Estado será transmitida após a cerimônia de base para evitar conflitos, disse Miri. Ela foi filmada na pequena cidade de Ofakim, perto da fronteira com Gaza, que perdeu mais de 40 de seus moradores no ataque do Hamas.

Ao ouvir sobre a cerimônia de Ofakim, algumas das famílias enlutadas financiaram coletivamente uma celebração concorrente no parque central de Tel Aviv. Poucas horas após se tornar pública, mais de 40 mil ingressos foram reservados.

A multidão, no entanto, será provavelmente limitada a mil pessoas, já que os militares, cautelosos com a possibilidade de mísseis procedentes do conflito crescente com o Hezbollah no Líbano, continuam restringindo o tamanho das reuniões públicas em grande parte do país.

A diferença de tom dos dois atos está no centro de um discurso público sobre como lembrar o dia mais sombrio dos 76 anos da história do país.

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