Internacional Autoridades cubanas confirmam 42 mortos em explosão de hotel

Autoridades cubanas confirmam 42 mortos em explosão de hotel

Entre os 96 feridos no acidente, 17 continuam internados, sete deles em estado crítico e dois em estado grave

Agência EFE
Explosão no hotel de luxo Saratoga em Havana causou a morte de 42 pessoas

Explosão no hotel de luxo Saratoga em Havana causou a morte de 42 pessoas

Ernesto Mastrascusa/EFE

O Ministério da Saúde Pública de Cuba (Minsap) confirmou nesta terça-feira (10) que as mortes pela explosão do hotel Saratoga na última sexta-feira (6) somam 42 e os feridos totalizam 96.

O Minsap informou que, do total de feridos, 17 continuam internados, sete deles em estado crítico e dois em estado grave.

Além disso, a pasta também observou que 37 pessoas receberam alta nas últimas horas.

O chefe do Corpo de Bombeiros de Cuba, coronel Luis Guzmán, informou hoje que pelo menos três funcionários do hotel ainda estão desaparecidos.

"A busca está focada nas áreas da cozinha e da sala de jantar em condições de 'alto risco', para que socorristas e bombeiros também estejam protegidos", disse Guzmán, segundo a estatal Agência Cubana de Notícias (ACN).

As chances de encontrar sobreviventes nos escombros são poucas após tantas horas, embora as autoridades cubanas tenham reiterado que não interromperão a busca até encontrarem os desaparecidos.

A maioria das vítimas é cubana, exceto uma jovem turista espanhola.

O governo cubano reiterou que a causa do acidente foi um vazamento de gás quando um caminhão-tanque de gás liquefeito estava recarregando um tanque no estabelecimento.

O hotel não estava funcionando no momento do acidente, mas 51 trabalhadores se encontravam em seu interior, preparando-o para a reabertura, prevista para amanhã.

O Saratoga foi construído em 1880 e a partir de 1911 passou a funcionar como hotel. Sua última restauração ocorreu em 2005, quando o prédio foi reformado em profundidade.

Essa luxuosa acomodação de cinco estrelas está localizada na icônica avenida Paseo del Prado, no centro histórico da capital cubana, a área mais visitada pelos turistas que chegam à ilha.

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