Autoridades mexicanas investigam sequestro de 27 pessoas em Cancún
Grupo invadiu uma casa alugada usada como escritório para serviços de venda de pacotes de férias e levou trabalhadores em duas caminhonetes
Internacional|Da EFE
As autoridades do México investigam o desaparecimento de pelo menos 27 pessoas que foram sequestradas em um centro de vendas de pacotes de férias por telefone situado em uma área residencial de Cancún, de acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (3) no Twitter por Jesús Alberto Capella, secretário de Segurança Pública do estado de Quintana Roo.
"Todas as instituições atendem as denúncias sobre o desaparecimento em Benito Juárez. Segundo testemunhas, houve um incomum movimento de pessoas em um estabelecimento, sem que houvesse violência e nem armas de fogo. Respeitosamente solicitamos não especular", escreveu Capella no Twitter.
De acordo com um cartão de informações emitido nesta quarta-feira pela Procuradoria Geral do Estado de Quintana Roo, o órgão já iniciou a investigação relacionada com estes fatos pela possível "privação ilegal da liberdade de pelo menos 27 pessoas".
O Ministério Público do estado afirmou que, de acordo com as primeiras investigações e segundo testemunhas, um grupo de pessoas desconhecidas invadiu uma casa alugada usada como escritório para serviços de venda de pacotes de férias por telefone e levaram os trabalhadores em duas caminhonetes.
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"Saíram do local com os funcionários, sem que haja sinais de violência ou a presença de armas; até o momento o paradeiro dos trabalhadores é desconhecido", indicou o cartão informativo.
Uma das linhas de investigação está relacionada com problemas entre os sócios da empresa, uma vez que se separaram há cerca de 15 dias.
"Sabemos que os sujeitos que participaram também levaram três carros e uma moto propriedade das pessoas que trabalhavam no estabelecimento", detalhou o Ministério Público.
Segundo informaram os moradores da região, os fatos ocorreram às 18h de terça-feira, dia 2 (horário local, 20h em Brasília).
No entanto, segundo essas mesmas pessoas, os sujeitos que levaram aos trabalhadores portavam armas longas.