Resumindo a Notícia
- Ministro da Saúde sírio disse que 20 pessoas são tratadas em um hospital do país
- Segundo as autoridades sírias, o barco que afundou transportava 150 pessoas
- Migrantes tentam cruzar o Mediterrâneo em barcos improvisados para chegar na Europa
- ONU diz que pelo menos 38 barcos tentaram sair ilegalmente do Líbano desde 2020
Homens procuram por sobreviventes após barco afundar na costa da Síria
AFP - 21.09.2022Pelo menos 73 migrantes morreram quando o barco em que viajavam afundou na costa da Síria, disse o ministro da Saúde sírio nesta sexta-feira (23), no naufrágio mais mortal dos últimos anos para o Líbano, de onde o navio partiu.
"Em um balanço ainda provisório, o número de vítimas do naufrágio é estabelecido em 73, enquanto 20 pessoas são tratadas no hospital Al Basel" em Tartus, uma cidade costeira síria, disse Hassan Al Ghubach em comunicado.
Este número de fontes sírias foi divulgado depois que o ministro libanês dos Transportes, Ali Hamie, relatou 61 mortes.
O ministro libanês disse que mais de 100 pessoas, a maioria libaneses e sírios, estavam a bordo do pequeno navio que naufragou no Mediterrâneo na costa de Tartus.
Segundo as autoridades sírias, o barco transportava 150 pessoas. Entre os resgatados estão cinco libaneses, acrescentou o ministro libanês.
Tartus é o mais meridional dos principais portos sírios e fica a pouco mais de 50 quilômetros ao norte da cidade portuária libanesa de Trípoli.
Devido à grave crise econômica no Líbano, cada vez mais refugiados sírios e palestinos, além de libaneses, tentam cruzar o Mediterrâneo em barcos improvisados para chegar a países europeus, incluindo a ilha de Chipre, a 175 quilômetros da costa libanesa.
Segundo a ONU, pelo menos 38 barcos com mais de 1.500 pessoas deixaram ou tentaram sair ilegalmente do Líbano pelo mar desde 2020.