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'Batalha sem precedentes', diz líder do grupo terrorista Hamas em 1ª mensagem desde o início da guerra

Yahya Sinwar afirma que as tropas israelenses "estão sofrendo pesadas perdas em vidas e equipamentos"

Internacional|Do R7


Sinwar prevê ofensiva do Hamas contra tropas de Israel
Sinwar prevê ofensiva do Hamas contra tropas de Israel

Yahya Sinwar, tido como um dos 'cérebros' do grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza, disse nesta segunda-feira (25), em sua primeira manifestação pública desde o início da guerra, que a batalha com Israel é "feroz, violenta e sem precedentes".

"As Brigadas Al Qassam (braço armado do Hamas) destruirão o exército de ocupação, estão a caminho de esmagá-los", afirmou Sinwar em uma mensagem transmitida pelos canais do Hamas.

Sinwar, que Israel supõe estar escondido na rede de túneis subterrâneos da Faixa de Gaza, afirma que as tropas israelenses "estão sofrendo pesadas perdas em vidas e equipamentos". Ele afirmou que as Brigadas al Qassam atacaram cerca de 5.000 soldados israelenses, sendo que "um terço deles morreu, um terço ficou gravemente ferido e o último terço está permanentemente incapacitado".

Os números de Sinwar estão longe da contagem oficial de baixas do exército israelense, que confirmou 156 soldados mortos desde o início da ofensiva terrestre na Faixa, em 27 de outubro, além de outros 333 durante o brutal ataque do Hamas em solo israelense que começou a guerra, em 7 de outubro, e nos combates dos dias seguintes.


A mensagem de Sinwar é a primeira do líder islâmico desde o início da guerra após o ataque de 7 de outubro, do qual ele é considerado o principal mentor e planejador, que deixou mais de 1.200 mortos em Israel, em grande maioria civis.

A ofensiva militar israelense está agora concentrada em Khan Younis, um reduto militar do Hamas no sul da Faixa e a cidade onde Sinwar nasceu, cuja captura é uma das prioridades das tropas israelenses.


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De acordo com informações de inteligência divulgadas pela imprensa israelense na semana passada, o Exército acreditou que estava prestes a caçá-lo nos túneis do Hamas na região de Khan Younis duas vezes nas últimas semanas, mas Sinwar, que supostamente está em constante deslocamento, conseguiu escapar.

"É apenas uma questão de tempo até o pegarmos", disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, no dia 6 de dezembro, quando as tropas israelenses cercaram a residência de Sinwar em Khan Younis, mas não encontraram nenhum vestígio dele.

Sinwar é tecnicamente o vice-líder geral do Hamas, atrás apenas do chefe político, Ismail Haniyeh, que vive em autoexílio no Catar há mais de uma década, mas é considerado a pessoa que realmente controla as principais decisões do grupo. Segundo várias fontes próximas às negociações, é Sinwar quem tem a palavra final nas negociações sobre acordo de trégua ou troca de reféns por prisioneiros.

Haniyeh voltou do Cairo para Doha depois que novas negociações foram interrompidas na semana passada pelo Hamas, que está exigindo um cessar-fogo permanente para devolver os mais de 120 reféns que mantém no enclave e foram sequestrados em Israel em 7 de outubro.

As partes agora estão considerando uma nova proposta do Egito para uma trégua de duas semanas, que poderia se transformar em um cessar-fogo permanente, se o Hamas concordar que um governo palestino tecnocrático assuma o controle de Gaza e liberte todos os reféns israelenses em troca da libertação de alguns prisioneiros palestinos.

O intenso bombardeio israelense em dois meses e meio de ofensiva matou ao menos 20.400 habitantes de Gaza - 70% deles civis, incluindo mais de 8 mil menores, conforme a última contagem do Ministério da Saúde do enclave palestino.

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