Internacional Bélgica pede a cidadãos do país que deixem Irã por 'riscos de detenção arbitrária'

Bélgica pede a cidadãos do país que deixem Irã por 'riscos de detenção arbitrária'

Trabalhador humanitário belga Olivier Vandecasteele foi detido no país em fevereiro e condenado a 28 anos de prisão pela Justiça

AFP

Resumindo a Notícia

  • Bélgica pediu a cidadãos do país que deixem o Irã por risco de detenções arbitrárias
  • Cidadão belga foi condenado a 28 anos de prisão pela Justiça do Irã
  • Governo da Bélgica não recomenda turismo em território iraniano
Irã é alvo de protestos pelas rígidas regras de vestimentas femininas

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Majid Asgaripour/Wana via Reuters - 6.12.2022

A Bélgica estimulou neste domingo (18) os cidadãos a deixar o Irã o mais rápido possível devido aos crescentes "riscos de detenção arbitrária" após a condenação do trabalhador humanitário belga Olivier Vandecasteele.

"Qualquer visitante belga, incluindo binacional, se expõe a um alto risco de prisão, detenção arbitrária e julgamento injusto. Esse risco também afeta as pessoas que simplesmente visitam o Irã como turistas", alertou o Ministério das Relações Exteriores belga em um comunicado.

As autoridades anunciaram na quarta-feira que o Irã havia imposto uma sentença de 28 anos de prisão a Vandecasteele, detido em fevereiro. O anúncio reacendeu o debate em torno de um tratado bilateral entre os governos belga e iraniano sobre a troca de prisioneiros.

Opositores do Irã pediram que o acordo não fosse implementado, pois alegaram que havia sido projetado para permitir a libertação do diplomata iraniano Asadollah Assadi, condenado no ano passado a 20 anos de prisão na Bélgica.

Assadi foi condenado por um tribunal belga por fornecer explosivos a um casal que viajaria à França para atacar uma reunião de exilados iranianos.

O acordo de troca foi suspenso por um tribunal belga, e uma decisão deve ser tomada nos próximos três meses.

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