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Biden alerta para clima extremo após passagem da tempestade Ida

Presidente dos Estados Unidos viajou para Nova York e Nova Jersey e inspecionou danos causados pelas fortes chuvas

Internacional|Do R7

Presidente dos EUA afirma que cientistas alertam sobre as mudanças climáticas há décadas
Presidente dos EUA afirma que cientistas alertam sobre as mudanças climáticas há décadas

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, voou nesta terça-feira (7) para a área de Nova York e Nova Jersey atingida por inundações na semana passada, dias depois de inspecionar os danos provocados pelo furacão Ida na Louisiana, um flagelo que o democrata atribui às mudanças climáticas.

"Há décadas, os cientistas alertam sobre o clima extremo", disse Biden em uma reunião com funcionários do setor de emergência em Hillsborough Township, Nova Jersey. "Estamos vivendo isso agora. Todas as áreas do país estão sendo atingidas por condições climáticas extremas".

A melhoria sistêmica da infraestrutura do país é uma parte urgente da solução, argumentou. "Não podemos simplesmente reconstruir de novo o que era antes, porque outro tornado, outras 10 polegadas (25,4 cm) de chuva produzirão o mesmo resultado", disse Biden.

"Estamos em um daqueles pontos de inflexão em que agimos ou estaremos em sérios, sérios apuros. Nossos filhos estarão em sérios apuros", enfatizou. Biden pressiona por um gigantesco projeto de lei de gastos com infraestruturas, que inclui financiamento significativo para a economia verde.


Ele argumenta que os eventos climáticos extremos nos Estados Unidos este verão são um presságio das piores manifestações do aquecimento global.

O democrata acredita que a última devastação mostra que "os custos médios de condições climáticas extremas estão aumentando e ninguém está imune às mudanças climáticas", disse a secretária de Comunicação da Casa Branca, Jen Psaki, em comentários a repórteres a bordo do Air Force One.


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Ida atingiu a costa do Golfo do México como um furacão de categoria 4, causando grandes inundações e destruindo zonas da densamente povoada região sul do país e o principal enclave da indústria petrolífera dos Estados Unidos.


As chuvas torrenciais que Ida causou em seu caminho rumo ao nordeste do país surpreenderam as autoridades da região de Nova York com enchentes repentinas.

A tempestade matou pelo menos 47 pessoas no nordeste dos Estados Unidos, transformando as ruas de muitas cidades da região em rios turbulentos, inundando porões e causando o fechamento do metrô de Nova York.

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E enquanto o sul e o nordeste do país sofrem as consequências dos furacões, a Califórnia e outras partes do oeste estão lutando contra incêndios florestais cada vez mais violentos.

Biden planeja visitar Manville, Nova Jersey, e o bairro do Queens, em Nova York, antes de fazer declarações às 16h (17h de Brasília).

Após a difícil retirada dos militares americanos do Afeganistão e o aumento das infecções por covid-19 nos Estados Unidos, Biden enfrentará dificuldades nas próximas semanas, incluindo uma batalha para conseguir que o Congresso, dividido entre democratas no governo e republicanos na oposição, aprove seus planos de infraestruturas.

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A Casa Branca espera que o impacto dramático do furacão Ida em duas pontas diferentes do país estimule a adoção dos projetos de lei.

"É imperativo agir para enfrentar a crise climática e investir (...) por meio de sua agenda 'Reconstruir Melhor', que está sendo debatida no Congresso", disse Psaki.

Só nos últimos meses, "100 milhões de americanos foram afetados por condições meteorológicas extremas, no nordeste, no oeste com incêndios florestais e depois na Costa do Golfo", disse Psaki.

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