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Biden critica Trump por atraso na distribuição de vacinas

Presidente eleito dos EUA reforça que seu principal objetivo é dar a primeira dose a 100 milhões de pessoas em 100 dias

Internacional|Da EFE

Biden diz que plano de Trump é "está ficando para trás" e não cumprirá meta
Biden diz que plano de Trump é "está ficando para trás" e não cumprirá meta Biden diz que plano de Trump é "está ficando para trás" e não cumprirá meta

O presidente eleito dos EUA, Joe Biden, criticou nesta terça-feira (29) o atual mandatário, Donald Trump, por atrasos na distribuição das vacinas contra o novo coronavírus e prometeu que, quando assumir o poder, fará uso de uma lei da Guerra Fria para obrigar o setor privado a acelerar o processo.

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"O plano do governo de Trump para distribuir vacinas está ficando para trás, muito para trás", disse Biden em discurso na cidade de Wilmington, no estado de Delaware, onde reside.

O democrata disse estar agradecido a todos que trabalharam para distribuir vacinas rapidamente, incluindo cientistas, médicos e funcionários do Pentágono. Mas afirmou que o plano do governo de Trump "não está progredindo como deveria".

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"Há algumas semanas, o governo de Trump declarou que 20 milhões de americanos seriam vacinados até ao final de dezembro. Faltando poucos dias, só alguns milhões foram vacinados até agora", comentou, observando que no ritmo atual serão necessários "anos, e não meses", para imunizar toda a população do país, de 330 milhões de pessoas.

Até agora, 2,1 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) do governo.

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Pelo Twitter, o Departamento de Saúde informou nesta terça-feira que 19,88 milhões de doses já foram reservadas, mas isso não significa que tenham sido distribuídas a todos os 50 estados do país.

100 milhões de vacinas em 100 dias

Biden reiterou, como já havia dito no início deste mês, que o seu objetivo é ter 100 milhões de pessoas recebendo a primeira dose nos primeiros 100 dias do seu mandato, que começa em 20 de janeiro.

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"Se o Congresso nos fornecer o financiamento, podemos alcançar este incrível objetivo. Serão necessárias entre cinco e seis vezes a taxa atual para termos 1 milhão de vacinas por dia", analisou.

Para bater a meta, Biden disse que adotará uma abordagem "mais agressiva" e utilizará uma lei federal, conhecida como Lei de Produção para a Defesa, para "orientar" o setor privado a acelerar a fabricação dos materiais necessários para a vacina, assim como a produção do equipamento de proteção pessoal utilizado pelos profissionais de saúde para6 se protegerem do vírus.

A Lei de Produção para a Defesa data do início da Guerra da Coreia, em 1950, e permite que o presidente mobilize recursos do setor privado através do Pentágono para responder a determinadas situações.

"Eu moverei o céu e a terra para que sigamos na direção certa", prometeu o democrata.

O lento início da campanha de vacinação coincide com um aumento das internações nos Estados Unidos, que na segunda-feira registraram um recorde de 121.235 pacientes com a doença, dos quais 22.592 estão em unidades de terapia intensiva (UTI), de acordo com o Projeto de Rastreamento da Covid.

Os EUA são o país mais afetado do mundo pela pandemia de covid-19, com mais de 19,3 milhões de casos e mais de 335 mil mortes causadas pela doença, segundo dados coletados pela Universidade Johns Hopkins.

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