Biden discursa pela democracia dias antes de eleição que pode ser dominada por republicanos

Presidente dos Estados Unidos afirmou que é preciso aceitar o resultado dos pleitos e amar o país também quando não se vence

Internacional|Do R7, com informações da AFP

02/11/2022 - 20h38 (Atualizado em 20/04/2024 - 05h45)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, alertou nesta quarta-feira (2) que a recusa de alguns candidatos republicanos a aceitar os resultados das eleições de meio de mandato é um "caminho para o caos". Discurso do democrata foi feito dias antes do importante pleito de meio de mandato, que promete ser dominado pelos republicanos.

"Há candidatos disputando todos os níveis de cargos nos Estados Unidos que não se comprometem a aceitar os resultados das eleições das quais participam", destacou Biden.

"Esse é o caminho para o caos nos Estados Unidos. Não tem precedentes. É ilegal e antiamericano", criticou o presidente. "Como disse antes, você não pode amar seu país apenas quando vence", acrescentou.

O presidente assinalou que 2022 é um ano atípico. "Em um ano normal, não somos frequentemente confrontados com o questionamento se o voto que damos irá preservar a democracia ou colocá-la em risco."

O consenso entre os observadores das eleições é de que os democratas serão varridos do poder na Câmara dos Representantes por uma maré vermelha republicana na próxima terça-feira (8), enquanto o controle do partido no Senado está por um fio.

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Tanto Washington como Moscou possuem tropas implantadas no território sírio. Ambos apoiam lados opostos da guerra, que ocorre no país desde 2011

A guerra da Rússia na Ucrânia desde fevereiro agravou as tensões geopolíticas com os EUA

Entretanto, as rotas das patrulhas americanas e russas se cruzaram no último sábado (8) de manhã. O encontro aconteceu em um campo de petróleo, perto da cidade de Al-Qahtaniyah, na província de Hasaca, no leste, segundo correspondentes da AFP

Não era a primeira vez que se cruzavam na região controlada pelos curdos. Entretanto, em vez de apenas passarem, desta vez os comboios pararam, e os soldados ficaram lado a lado enquanto conversavam e posavam para fotografias

Segundo os correspondentes, vários soldados trocaram pequenos "patches", emblemas feitos de remendo carregados em seus uniformes, como recordação da interação

Foi um "momento excepcional", disse Samuel Ramani, especialista em Síria. Ele acredita ser um sinal "de que a Rússia e os Estados Unidos ainda querem diminuir o conflito na Síria"

Grande opositor do regime sírio, Washington enviou em 2014 as primeiras tropas para o nordeste da Síria, como parte de uma coalizão para combater o grupo Estado Islâmico

As forças armadas russas, por sua parte, apoiam desde 2015 o governo do presidente Bashar al-Assad, mas não enviaram forças para o nordeste até 2019, após uma invasão turca contra os combatentes curdos

Os canais de desescalada do conflito seguem abertos desde 2015, para evitar qualquer confronto entre russos e americanos

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