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Biden diz que país precisa 'reagir' em relação à China

Presidente dos EUA relata conversa com Xi Jinping e diz que país pode 'roubar nosso almoço se não 'despertarmos'

Internacional|Do R7

Joe Biden relatou com o presidente chinês na noite de quarta-feira
Joe Biden relatou com o presidente chinês na noite de quarta-feira Joe Biden relatou com o presidente chinês na noite de quarta-feira

Os presidentes de Estados Unidos, Joe Biden, e China, Xi Jinping, conversaram por telefone por duas horas na noite de quarta-feira (10), e o chefe de governo americano alertou nesta quinta-feira (11) que seu país será deixado para trás em infraestrutura e outros aspectos caso não reaja.

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"Estive ao telefone por duas horas seguidas com Xi Jinping ontem à noite", declarou Biden aos repórteres antes de uma reunião com os senadores para discutir justamente sobre infraestrutura no Salão Oval.

"Se não despertarmos, eles comerão nosso almoço", completou o chefe de Estado americano, que descreveu a reunião por telefone com Xi como "uma boa conversa".

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O presidente dos EUA enfatizou que a China tem iniciativas muito importantes em termos de ferrovias de alta velocidade, e também em termos de fabricação de automóveis e reformas para respeitar o meio ambiente.

"Temos que acelerar"

"Temos simplesmente que acelerar", destacou Biden, que quer que o Congresso aprove mais fundos para a renovação da infraestrutura no país, onde quase metade de todas as estradas e um terço das pontes precisam de reparos, de acordo com algumas estimativas.

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Biden não comentou mais sobre a ligação, que foi a primeira entre os presidentes das duas maiores economias do mundo desde que o americano chegou ao poder, em 20 de janeiro.

O telefonema foi um primeiro passo na tentativa de reparar relações que se deterioraram drasticamente durante o mandato de Donald Trump, embora a nova Casa Branca tenha deixado claro que existem muitos obstáculos a serem superados nos laços com a China.

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Durante a conversa, Biden salientou a sua preocupação com as práticas econômicas de Pequim, as quais considera coercitivas e injustas. Também criticou a repressão em Hong Kong, os abusos dos direitos humanos em Xinjiang e as ações cada vez mais assertivas na região, inclusive em relação a Taiwan, segundo comunicado da Casa Branca.

Biden também disse a Xi que sua prioridade é "proteger a segurança, a prosperidade, a saúde e o modo de vida do povo americano", bem como "preservar livre e aberta" a região marítima do Indo-Pacífico.

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Por sua vez, o líder chinês advertiu ao presidente dos EUA que um confronto contínuo entre as duas potências será "uma catástrofe para os dois países e para o mundo", de acordo com a agência de notícias estatal "Xinhua".

Colisões bilaterais em temas como comércio, diplomacia e tecnologia foram constantes com Trump. E, embora Biden tenha prometido outra abordagem, seu governo não parece ter pressa em encerrar a guerra comercial com Pequim

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