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Biden e Netanyahu iniciam conversas sobre pausas humanitárias em Gaza

Líderes discutiram uma interrupção das hostilidades para garantir, entre outras coisas, a entrega de ajuda ao território palestino

Internacional|Do R7, com informações da AFP


Biden e Netanyahu discutem pausa humanitária
Biden e Netanyahu discutem pausa humanitária

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, iniciou as primeiras conversas com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sobre pausas humanitárias na Faixa de Gaza, informou a Casa Branca nesta segunda-feira (6). Segundo o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, esse foi começo dessas discussões, "não o fim", e o assunto deve continuar sendo abordado nos próximos dias.

Na conversa, realizada por telefone, Biden e Netanyahu "discutiram a possibilidade de pausas humanitárias para proporcionar aos civis oportunidade de sair com segurança das zonas de combate, garantir que a ajuda chegue aos civis que dela necessitam e permitir possíveis libertações de reféns", escreveu a Casa Branca em um comunicado.

A ligação ocorreu depois que o secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, se encontrou com Netanyahu, na sexta-feira (3), em Israel, onde Blinken disse que pressionou por mais ações para proteger os civis.

Gaza vive uma crise humanitária desde 7 de outubro, dia em que o grupo palestino terrorista Hamas realizou um ataque-surpresa no sul de Israel e desencadeou uma guerra contra o Estado judeu. O território palestino enfrenta não só bombardeios israelenses incessantes mas também a carência de produtos básicos como água, comida, medicamentos, energia elétrica e combustível desde 9 de outubro, quando Israel decretou um cerco total ao território palestino na tentativa de fazer pressão pela devolução dos reféns.


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Centenas de caminhões com ajuda humanitária entraram em Gaza pela passagem fronteiriça de Rafah nas últimas semanas, mas Israel impediu a entrega de combustível no território palestino, alegando que isso poderia beneficiar o Hamas. A escassez de combustível já levou ao fechamento de vários hospitais, entre eles a única unidade oncológica da região.

Nesta segunda-feira, o Ministério da Saúde do Hamas informou que o número de mortos em Gaza ultrapassou a marca sombria de 10 mil em um mês. Do total de vítimas, 70% são mulheres, crianças e idosos. Do lado israelense, 1.400 pessoas morreram no ataque-surpresa de 7 de outubro.

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