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Biden quer que metade dos novos veículos sejam elétricos em 2030

Iniciativa tem apoio de três grandes montadoras que anunciaram investimentos para eletrificar a frota de veículos

Internacional|Do R7

Iniciativa dos EUA tem o apoio de três grandes montadoras que investem em veículos elétricos
Iniciativa dos EUA tem o apoio de três grandes montadoras que investem em veículos elétricos

A Casa Branca anunciou nesta quinta-feira (5) medidas para que até 2030 seja alcançada a meta de metade de todos veículos novos vendidos nos Estados Unidos sejam elétricos, ou com zero emissão, e reinstaurou rígidos padrões de consumo e emissões que tinham sido eliminados durante a presidência de Donald Trump.

O atual presidente, Joe Biden, deve assinar nesta quinta-feira uma ordem executiva para definir a meta, diante da presença de representantes das fabricantes General Motors (GM), Ford, Stellantis e do sindicato United Auto Workers (UAW).

A iniciativa foi apoiada pelas três grandes fabricantes dos EUA, que nos últimos meses anunciaram milhões de dólares em investimentos para eletrificar os carros o quanto antes.

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Em comunicado conjunto, Ford, GM e Stellantis se comprometeram a "alcançar vendas anuais de 40% a 50%" de veículos elétricos para "levar a nação mais perto do futuro de zero emissão, em linha com os objetivos" do Acordo de Paris sobre o Clima.

Integrantes do governo de Biden reconheceram à imprensa que uma das motivações dos EUA é não permitir que a China domine o mercado dos veículos elétricos, que é visto como o futuro do setor.


As autoridades americanas enfatizaram que enquanto outros, como a União Europeia (UE), estão acelerando os planos de electrificação da indústria para assumir a liderança, a China tenta assegurar o controle da cadeia global de fornecimento de veículos elétricos e baterias.

O presidente da UAW, Ray Curry, disse que a indústria está "em um momento crítico à medida que os países competem para produzir os veículos do futuro" e que os EUA estão "ficando para trás da China e da Europa" à medida que os fabricantes despejam milhares de milhões de dólares na ampliação de mercados e na capacidade de produção.


A Casa Branca explicou que a ordem executiva que Biden assinará vai mudar esta situação e que a meta de 50% de vendas até 2030 "está calibrada" para que as instalações de produção existentes possam se adaptar em segurança.

Além disso, a Agência de Protecção Ambiental (EPA) e o Departamento de Transportes anunciarão nesta quinta-feira a imposição de normas rigorosas de economia de combustível e de emissões para novos veículos que tinham sido eliminados pelo governo de Trump.

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De acordo com a Casa Branca, as novas normas proporcionarão lucros líquidos de cerca de US$ 140 bilhões ao poupar 757 mil milhões de litros de gasolina nos próximos cinco anos, além de reduzir 2 bilhões de toneladas de poluição de carbono e melhorar a saúde da população.

O governo dos EUA calcula que cada motorista poupará em média US$ 900 durante o período, utilizando menos combustível nos seus veículos.

A administração Biden afirmou que todas estas medidas reduzirão as emissões de gases do efeito de estufa dos veículos vendidos em 2030 em mais de 60% em comparação com os veículos vendidos em 2020. Isto, por sua vez, levará à meta de Biden de chegar a 2030 com as emissões globais da economia americana entre 50% e 52% menores do que as de 2005.

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