O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, viajará nesta quarta-feira (18) para Israel para uma visita de "solidariedade" após o ataque violento do grupo terrorista Hamas e também para desbloquear a entrega de ajuda à população da Faixa de Gaza.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que está na região, anunciou nesta terça-feira (17) a visita de Biden, para "reafirmar a solidariedade dos Estados Unidos com Israel e nosso compromisso ferrenho com sua segurança".
O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que Biden também viajará para a Jordânia, onde se reunirá com o rei Abdullah 2º, o líder palestino Mahmud Abbas e com o presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sissi.
A visita do presidente americano será crucial para os esforços diplomáticos que tentam aliviar a situação agonizante da população na Faixa de Gaza, bombardeada por Israel como represália ao ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro.
O primeiro-ministro de |Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu "aniquilar" o movimento islamita palestino, que controla o enclave desde 2007.
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Os confrontos entre Israel e o Hamas provocaram o deslocamento de mais de 1 milhão de palestinos para o sul da Faixa de Gaza, segundo a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês).
Centenas de milhares de civis estão nas proximidades da fronteira com o Egito.
A passagem de fronteira de Rafá, a única que não é controlada por Israel — que mantém o território palestino sob bloqueio desde 2006 —, permanece fechada, no entanto.
Comboios de ajuda humanitária partiram nesta terça-feira (17) de Al Arish, no norte do Sinai egípcio, rumo à passagem de Rafá.
Por que a passagem de Rafá é tão importante na guerra de Israel contra o Hamas?