Bill Clinton encontra García Márquez e presidente colombiano

Bogotá, 16 mai (EFE).- O ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, que iniciou nesta semana uma visita à Colômbia, encontrou o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e o escritor Gabriel García Márquez, e nesta quinta-feira percorreu a cidade de Cartagena em um táxi elétrico com o prefeito de Bogotá, Gustavo Petro, como motorista. Petro divulgou nesta quinta-feira em seu Twitter uma foto na qual aparece conduzindo um dos veículos com Clinton como copiloto. A Fundação Clinton promove políticas ambientais através da associação com os setores privado e público e apoiou a prefeitura de Bogotá na provisão de transporte público elétrico e na criação de um fundo de cidades para a adaptação à mudança climática. Na terça-feira à noite ao iniciar sua estadia em Cartagena, Clinton participou de um jantar oferecido pelo presidente Santos. Segundo o jornal "El Tiempo", Santos e Clinton, que impulsionou o Plano Colômbia durante seu mandato para lutar contra o narcotráfico, falaram durante o jantar do processo de paz entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) que está sendo realizado em Cuba. Ontem Clinton passeou pelo colonial centro histórico de Cartagena, rompeu o protocolo o saudar os cidadãos e visitou García Márquez, que vive no México e que por estes dias está em sua cidade natal. O Nobel de Literatura de 1982 e sua esposa, Mercedes Barcha, receberam Clinton em sua casa da cidade dos muros e, após uma conversa e algumas fotos, o ex-presidente americano disse à imprensa local: "Ele (García Márquez) já não parece jovem como antes, mas seus olhos brilham". "Falamos sobre a família. Perguntou sobre minha filha, a quem ele conheceu há 20 anos e com quem teve uma longa conversa sobre seus livros. Se surpreendeu que uma pessoa tão jovem tenha lido tanto e conhecesse sobre sua obra", afirmou Clinton. "Ficamos amigos por isso. Um mês depois, ele enviou a Chelsea (a filha de Clinton) toda a coleção em inglês dos livros que tinha escrito", acrescentou o ex-presidente americano. EFE agp/rsd (foto)