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Bloco econômico africano fecha fronteiras com Mali após motim 

Assim que a notícia de que o presidente estaria preso se espalhou na capital Bamako, milhares de manifestantes foram às ruas comemorar

Internacional|Do R7

Manifestantes comemoram nas ruas prisão do presidente de Mali
Manifestantes comemoram nas ruas prisão do presidente de Mali Manifestantes comemoram nas ruas prisão do presidente de Mali

A CEDEAO (Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental), bloco com 15 nações, ordenou que os países fechem as fronteiras com o Mali, após militares amotinados prenderem o presidente Ibrahim Boubacar Keita e o primeiro ministro, Boubou Cisse.

Até o momento, o que se sabe é que soldados amotinados teriam prendido autoridades, oficiais do exército e civis, mas não se sabe ainda quantos. O gabinete do presidente não foi encontrado para comentar.

Após a notícia de que o presidente estaria preso se espalhar na capital Bamako, milhares de manifestantes foram às ruas comemorar.

O motim começou na base de Kati, que fica próxima da capital. O grupo de insurgentes estaria sendo liderado por oficiais militares de alto escalão, incluindo os coronéis Diaw e Camara, Mama Sekou Lelenta, bem como o general Cheick Fantamadi Dembele, segundo relatos da imprensa local.

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Reações no mundo

Mais cedo a CEDEAO condenou a sublevação militar ocorrida nesta terça-feira (18). "A CEDEAO apela a todos os soldados para que regressem aos quartéis sem demora", reforçou o comunicado. A entidade afirma que também cortou o fluxo econômico com o Mali.

O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) se reunirá com urgência na quarta-feira (19) para discutir a situação em Mali. O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, alertou nesta terça-feira que um golpe "nunca é a solução para uma crise".

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"A União Europeia segue de perto o que está acontecendo no Mali. Um golpe nunca é a solução para uma crise, não importa o quão profunda seja", escreveu Michel em sua conta no Twitter.

O Mali está mergulhado em um profundo impasse político há meses, enquanto o presidente Ibrahim Boubacar Keita sofre forte pressão da oposição Movimento 5 de Junho para renunciar.

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