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Bombardeio mata 8 civis em cidade turca na fronteira com a Síria

Outras 35 pessoas ficaram feridas no ataque com mais vítimas desde começo de conflito. Os morteiros atingiram várias casas, um shopping e um cartório

Internacional|Da EFE

Ataque deixou o maior número de vítimas até agora
Ataque deixou o maior número de vítimas até agora

Pelo menos oito pessoas morreram - todas civis - e outras 35 ficaram feridas nesta sexta-feira (11) na cidade de Nusaybin, que fica na Turquia, após um ataque com morteiros disparados na região do Curdistão que faz parte do território da vizinha Síria, informou a agência de notícias turca Anadolu.

Na quarta-feira, o exército turco iniciou uma ofensiva aérea e terrestre no nordeste da Síria contra a milícia curda Unidades de Proteção Popular (YPG), considerada por Ancara uma organização terrorista.

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Segundo um comunicado do governo da província de Mardin, à qual pertence Nusaybin, os morteiros foram lançados a partir da mesma região onde ocorre a ofensiva, na fronteira entre os dois países.

O ataque de hoje foi o que mais vítimas causou desde o início da incursão do exército turco e aumentou para 17 o número total de mortes em três dias de combates. Os morteiros atingiram várias casas, um shopping e um cartório.


Na mesma cidade, dois jornalistas ficaram feridos poucas horas antes após uma bomba explodir no terraço do edifício onde trabalhavam.

Outros dois civis morreram hoje na cidade de Suruç devido ao impacto de um morteiro cujo disparo foi feito a partir do território sírio.


Ataques turcos

O exército turco continua atacando com bombardeios e disparos de artilharia várias partes do nordeste do país vizinho. Com a incursão militar por terra e ar na Síria, a Turquia tenta assumir o controle de uma faixa de 30 quilômetros de extensão do território sírio adjacente à fronteira.


O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, manifestou hoje a determinação do governo de prosseguir com a operação militar apesar das múltiplas críticas internacionais.

O objetivo declarado de Erdogan é expulsar dessa faixa territorial as YPG, consideradas terroristas pelo governo turco devido aos vínculos com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), a guerrilha curda ativa na Turquia.

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