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Bombardeios na Faixa de Gaza já mataram 12 funcionários da ONU

Três pessoas que trabalhavam na organização foram mortas nas últimas 24 horas; conflito entre Israel e Hamas está no sexto dia

Internacional|Do R7

Bombardeios na Faixa de Gaza mataram 12 pessoas que trabalhavam na ONU
Bombardeios na Faixa de Gaza mataram 12 pessoas que trabalhavam na ONU

O número de trabalhadores da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) mortos pelos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza desde o início da guerra contra o grupo islâmico Hamas aumentou para 12, três deles nas últimas 24 horas, segundo informou esse organismo da ONU.

“Três funcionários da UNRWA estão entre os mortos nas últimas 24 horas, elevando para 12 o número total de funcionários da UNRWA e outro pessoal mortos desde 7 de outubro”, afirmou a agência em seu relatório diário publicado desde o início das hostilidades causadas por um ataque-surpresa do Hamas contra Israel.

A UNRWA informou que cinco pessoas deslocadas internamente, abrigadas em duas escolas da agência, ficaram feridas em consequência de ataques aéreos nas proximidades, elevando para 33 o número de cidadãos deslocados internamente em escolas da UNRWA feridos desde 7 de outubro.

Segundo a UNRWA, pelo menos 340 mil palestinos foram deslocados na Faixa de Gaza e mais de 5.300 funcionários da agência da ONU estão “respondendo à emergência em circunstâncias extremamente difíceis”.


“Muitas estradas foram destruídas ou tornaram-se inacessíveis devido aos escombros e aos contínuos ataques aéreos que estão limitando os movimentos”, advertiu.

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De acordo com a agência, "uma crise hídrica está iminente nos abrigos de emergência da UNRWA e em toda a Faixa de Gaza devido a danos nas infraestruturas, à falta de eletricidade necessária para o funcionamento de bombas e centrais de dessalinização e ao fornecimento limitado de água no mercado local".


Além disso, afirmou que o fornecimento de água "não pode ser realizado por causa do bloqueio total da Faixa de Gaza pelas autoridades israelenses. O combustível não pode ser trazido, e os fornecedores de água israelenses não podem mais fornecer água em Gaza".

Hoje, um centro de saúde da UNRWA na área de Gaza foi atingido por ataques aéreos, elevando para 21 o número total de instalações afetadas pelo conflito desde 7 de outubro.


Embora Gaza esteja sem eletricidade desde ontem, a UNRWA disse que “ainda é possível se comunicar com os escritórios da agência pela internet e por telefones via satélite”.

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