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Britânico é condenado por matar 2 mulheres e abusar de 102 corpos

Após assassinatos em 1987, David Fuller passou décadas abusando dos cadáveres de mulheres nos hospitais onde trabalhava

Internacional|Do R7, com AFP

Juíza disse a David Fuller que ele irá passar o resto de seus dias na cadeia
Juíza disse a David Fuller que ele irá passar o resto de seus dias na cadeia

Um eletricista britânico foi considerado culpado nesta quarta-feira (15) pelo assassinatos de duas mulheres e por ter abusado sexualmente dos cadáveres de dezenas de mulheres em necrotários de hospitais, ao longo de décadas. A sentença será conhecida nos próximos dias.

David Fuller, de 67 anos, que trabalhava como eletricista em vários hospitais, foi preso no final de 2020 após testes de DNA de um novo tipo. Ele admitiu em seu julgamento em novembro ter assassinado duas mulheres, de 20 e 25 anos, em 1987, em Kent, no sudeste da Inglaterra.

Antes do julgamento, ele já havia confessado ser culpado de 51 outros crimes, incluindo 44 relacionados a necrofilia. Mas os investigadores descobriram que houve pelo menos 102 casos, 82 dos quais foram identificados, variando de corpos de meninas a idosas.

"A depravação do que você fez revela que sua consciência está morta e necrosada. A sentença que vou determinar significa que você vai passar cada dia do que resta da sua vida na prisão", disse a juíza Bobbie Cheema-Gruba.


Registros em vídeo

As buscas em sua casa revelaram discos rígidos "com evidências de crimes sexuais prolíficos de um tipo que nenhum tribunal do Reino Unido jamais viu antes", disse o Ministério Público do Reino Unido (CPS) em um comunicado.

"Entre 2008 e 2020, Fuller filmou e fotografou a si mesmo abusando sexualmente dos corpos de dezenas de mulheres e meninas em dois necrotérios no hospital Tunbridge Wells" em Kent "aos quais ele teve acesso por meio de seu trabalho como supervisor de manutenção", disse o comunicado.


As acusações contra ele "não têm precedentes na história jurídica britânica", declarou Libby Clarck do CPS, que acredita que o homem teria continuado a agir se não tivesse sido preso.

O ministro da Saúde, Sajid Javid, ficou "profundamente chocado com a natureza indescritível" do que aconteceu e apelou a uma revisão do acesso a casas funerárias e atividades post-mortem, assim como à legislação em vigor.

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