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Canadá ordena saída de famílias de diplomatas do país na Ucrânia

Governo de Justin Trudeau se reunirá nos próximos dias para traçar estratégias contra o aumento da tensão na Europa

Internacional|Do R7

Tensão crescente fez com que países do ocidente orientassem cidadãos a saírem da Ucrânia
Tensão crescente fez com que países do ocidente orientassem cidadãos a saírem da Ucrânia

O Ministério das Relações Exteriores do Canadá disse em comunicado nesta terça-feira (25) que, "devido ao aumento das forças militares russas e atividades desestabilizadoras na Ucrânia e em todo o país", determinou que os parentes de diplomatas menores de 18 anos e outros adultos deixem o país temporariamente.

O anúncio é divulgado algumas horas depois de o Canadá ter recomendado que canadenses que não estão no país europeu por motivos essenciais deixem a Ucrânia diante da escalada militar. Outros países, como os Estados Unidos e o Reino Unido, também começaram a retirar alguns funcionários diplomáticos e familiares do local.

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, junto ao gabinete iniciaram na última segunda-feira (24) um ciclo de três dias de reuniões, durante as quais devem discutir ações caso a crise piore.

Na segunda-feira, Trudeau afirmou que o Canadá estava "muito preocupado" com a "agressão russa" e as ameaças de invasão da Ucrânia.


Embora a Rússia tenha negado que esteja planejando uma invasão da Ucrânia, os serviços de inteligência ocidentais indicaram que as autoridades militares russas têm cerca de 100 mil soldados na fronteira do país.

Em resposta, os EUA anunciaram a mobilização de 8.500 soldados, embora hoje o porta-voz do Pentágono, John Kirby, tenha dito que o país não descarta preparar ainda mais soldados para um possível destacamento no Leste Europeu.

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