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Capitólio: investigação analisa documentos rasgados por Trump

Arquivos foram entregues por órgão do governo responsável por armazenar papéis oficiais dos presidentes americanos

Internacional|Do R7

Documentos podem indicar nível de participação de Trump em ataque ao Capitólio
Documentos podem indicar nível de participação de Trump em ataque ao Capitólio

A comissão legislativa que investiga o ataque ao Capitólio, em janeiro de 2021, teve acesso a uma série de documentos rasgados por Donald Trump quando ele estava na Casa Branca, informou o Washington Post. 

Os papéis vêm do Arquivo Nacional, encarregado de manter todos os documentos de trabalho de um presidente depois que ele deixa a Casa Branca. 

"Entre os documentos presidenciais recebidos pelo Arquivo Nacional estavam documentos em papel que foram rasgados pelo ex-presidente Trump", confirmou a instituição em comunicado à AFP. 

Algumas folhas foram "coladas" por "funcionários de gerenciamento de registros da Casa Branca", acrescentou. Outras permaneceram como estavam.


Segundo o The Washington Post, esses documentos fazem parte de mais de 700 páginas entregues pelo Arquivo Nacional à comissão parlamentar que está investigando se Trump foi o responsável pelo ataque ao Congresso realizado por seus apoiadores em 6 de janeiro de 2021.

Consultada pela AFP, a chamada comissão "6 de janeiro" se recusou a esclarecer quais documentos especificamente foram rasgados. Mas em meados de janeiro anunciou que começara a receber arquivos "que o ex-presidente esperava manter escondidos". 


Entre as 700 páginas de documentos recebidos estão as listas de quem visitou o ex-presidente americano ou ligou para ele em 6 de janeiro, além de anotações feitas durante essas trocas.

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A comissão, formada por maioria de parlamentares democratas, pretende ouvir vários familiares do ex-presidente republicano. Alguns deles receberam intimações e outros, como a filha Ivanka Trump, foram simplesmente convidados a testemunhar. 

Os parlamentares da comissão querem desesperadamente publicar as conclusões antes das eleições de novembro, nas quais os republicanos podem recuperar o controle da Câmara e arruinar o trabalho.

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