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Carrinho cheio de armas é mostrado como prova contra El Chapo

Rifles AK-47 e M-16 e até um lançador de granadas anti-tanques pertenciam ao cartel de Sinaloa e foram apreendidas no Texas em 2010

Internacional|Fábio Fleury, do R7


Lançador de granadas anti-tanque foi uma das provas exibidas contra El Chapo
Lançador de granadas anti-tanque foi uma das provas exibidas contra El Chapo

No último movimento do julgamento do traficante mexicano Joaquín "El Chapo" Guzmán antes do recesso de fim de ano — as audiências serão retomadas em 3 de janeiro —, os jurados se viram diante de um carrinho cheio de rifles AK-47, M-16 e até um lançador de granadas anti-tanques, nesta quinta-feira (20).

As armas foram exibidas como provas durante o depoimento de agentes do ATF (Agência Federal de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos, na sigla em inglês), que apreenderam o arsenal durante uma operação contra o cartel de Sinaloa em El Paso, no Texas.

Os agentes, que não tiveram as identidades divulgadas, contaram que o armamento foi encontrado em uma casa na cidade, junto com uma grande quantidade de cocaína e até coletes à prova de bala, em 2010.

Na mesa dos jurados

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Durante o depoimento, um dos agentes tirou de uma maleta um lançador de granadas completo, incluindo a munição. Segundo os repórteres norte-americanos que fazem a cobertura do julgamento, ele colocou a arma na bancada diante dos jurados, para que eles a vissem de perto.

O promotor que interrogava o agente chegou a perguntar se a granada que ele tinha nas mãos estava carregada com explosivos. O homem respondeu que não, mas o promotor pediu que ele deixasse o artefato na maleta novamente.

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O lançador exibido no julgamento, que fazia parte do arsenal do cartel de El Chapo, foi criado para destruir tanques de guerra. Tem alcance de 1.100 metros e a granada que ele dispara tem capacidade para explodir couraças de aço de até 15 centímetros de espessura.

Filhas no tribunal

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No início da audiência, a esposa de Chapo, Emma Coronel, que estava ausente do tribunal há alguns dias, reapareceu. Ela trazia com ela as filhas gêmeas do casal, Emaly e Maria Joaquina, de 7 anos.

A defesa pediu ao juiz Brian Cogan que o acusado pudesse abraçar as meninas, mas o pedido não foi atendido. Durante a audiência, Guzmán foi visto acenando e mandando beijos para as filhas.

Porém, no instante em que os promotores trouxeram o carrinho cheio de armas para dentro da sala de audiências, Emma Coronel e as meninas saíram por outra porta quase que imediatamente.

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