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Casal britânico que batizou filho com nome de Hitler é condenado

Adam Thomas, de 22 anos, e Claudia Patatas, de 38, participavam de organização de extrema-direita chamada National Action

Internacional|Ana Luísa Vieira, do R7, com Reuters

Thomas, Claudia e Bogunovic participavam de organização de extrema-direita
Thomas, Claudia e Bogunovic participavam de organização de extrema-direita

Um casal que batizou o próprio filho com o nome de Adolf Hitler foi condenado à prisão na Inglaterra nesta segunda-feira (12) por participar de uma organização de extrema-direita chamada National Action. As informações são da agência de notícias Reuters.

Adam Thomas, de 22 anos, e Claudia Patatas, de 38, foram condenados juntamente com Daniel Bogunovic, de 27, após compartilhar mensagens exaltando Hitler, além de fotos vestidos como membros do movimento supremacista branco Ku Klux Klan.

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Três outras pessoas já haviam se declarado culpadas de participar da organização National Action, que foi banida pelo governo depois que membros do grupo elogiaram o assassinato do legislador Jo Cox por um neonazista em 2016.

Autoridades afirmaram que, depois de ter sido proibida, a National Action mudou de nome, mas continuou existindo. Seus membros ainda organizavam encontros e trocavam mensagens por meio de aplicativos de comunicação criptografada.


Casal postou foto com bebê e bandeira de suástica
Casal postou foto com bebê e bandeira de suástica

O grupo National Action é o primeiro de extrema-direita a ser banido pelo governo britânico em décadas. Os partidos de extrema-direita cresceram em grande parte da Europa nos últimos anos, mas na Grã-Bretanha permanecem à margem da vida política.

A polícia de West Midlands — condado metropolitano que inclui as cidades de Birmingham, Wolverhampton e Coventry, onde o grupo foi preso — postou fotos dos membros da National Action segurando bandeiras com suásticas juntamente com um bebê.

O porta-voz da corporação, Matt Ward, afirmou que o grupo colecionava armas e pesquisava como fabricar explosivos: "Esses indivíduos não tinham simplesmente fantasias racistas. Eles faziam parte de uma organização perigosa e bem estruturada", concluiu.

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