Cerca de 20 mil mercenários estão lutando pela Rússia na Ucrânia
Uma fonte da agência AFP diz que soldados do Grupo Wagner estão atuando por Moscou em território ucraniano
Internacional|Do R7

Até 20 mil mercenários da empresa militar privada russa Grupo Wagner, e outros procedentes de Síria e Líbia, estão lutando ao lado das forças de Moscou na Ucrânia, disse nesta terça-feira (19) uma fonte da AFP.
"De acordo com suas capacidades, são efetivos de infantaria. Não têm veículos nem armas pesadas. São claramente de infantaria", afirmou a fonte, em condição de anonimato, a jornalistas em Washington.
"Esses efetivos são utilizados principalmente como massa contra a resistência ucraniana", destacou o funcionário.
A fonte explicou que, dos 10 mil a 20 mil mercenários que se calcula que participam da invasão, é difícil dizer quantos são do Grupo Wagner, uma organização que é apontada como próxima do presidente russo Vladimir Putin, e quantos são de Síria e Líbia.
A fonte disse que houve alguma "transferência" de combatentes de Líbia e Síria para a região do Donbass, no leste da Ucrânia.
No fim de março deste ano, o Ministério da Defesa do Reino Unido disse que mais de mil mercenários do Grupo Wagner poderiam estar participando dos combates na Ucrânia, incluídos altos dirigentes dessa organização.
A fonte da AFP disse que, em quatro ou seis meses, a guerra provavelmente terá chegado a um ponto morto, com as tropas russas controlando Lugansk, que é parte do Donbass, e uma pequena ponte terrestre dentro da província de Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia.
Além disso, a fonte previu que, até o próximo outono (no Hemisfério Norte), poderiam ser concluídas as negociações entre Rússia e Ucrânia, o que resultaria no fim da guerra antes do início do próximo inverno.
Desde o início da invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro, as Forças Armadas do país e a população local têm resistido como podem à superioridade bélica de Moscou. Apesar da diferença entre os exércitos de Vladimir Putin e Volodmir Zelenski, as pe...
Desde o início da invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro, as Forças Armadas do país e a população local têm resistido como podem à superioridade bélica de Moscou. Apesar da diferença entre os exércitos de Vladimir Putin e Volodmir Zelenski, as pequenas vitórias ucranianas ainda conseguem sobressair em relação aos bombardeios russos







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