Cessar-fogo pode acontecer, mas consequências para a Ucrânia podem ser ‘desastrosas’; entenda
Reuniões para discutir paz no leste europeu acontecem na Alemanha; EUA pressionam para assinatura do acordo
Internacional|Do R7
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O presidente ucraniano, líderes europeus e enviados dos Estados Unidos retomaram as negociações para um acordo de paz no leste europeu nesta segunda-feira (15). No domingo (14), as conversas que acontecem em Berlim, na Alemanha, duraram mais de cinco horas. Volodymyr Zelensky disse que há muito trabalho em andamento na via diplomática, mas não deu detalhes.
Enquanto isso, o enviado especial norte-americano disse que muito progresso foi feito. O doutor em ciência política Bruno Pasquarelli concorda que existe um caminho propício para se chegar a um cessar-fogo. No entanto, ele defende que o acordo discutido atualmente é ainda muito mal costurado e frágil.

“A gente tem uma pressão muito grande por parte dos Estados Unidos, que deixaram de ceder muitas armas para a Ucrânia porque Donald Trump tem uma relação muito próxima com Vladimir Putin”, ele diz em entrevista ao Conexão Record News. A Europa também tem diminuído seus investimentos no lado ucraniano do conflito, ele pontua, em especial por questões orçamentárias.
Segundo o professor, os pontos do acordo de paz são ainda muito soltos, o que “não necessariamente traria um fim para a guerra pensando no longo prazo”. Ele avalia que as consequências para a Ucrânia nos próximos anos poderiam ser desastrosas. “A gente não sabe realmente o que vai acontecer nos próximos meses. Mas sim, existe essa grande possibilidade”.
Possibilidade essa que pode implicar em perdas significativas de territórios e na redução do poder bélico do país. “A Ucrânia realmente está numa posição muito complicada”, conclui Pasquarelli.
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