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Chanceler do Irã diz que é 'inútil' confiar nos EUA para paz na Síria

Governo americano anunciou a saída das tropas no nordeste do país. Turquia ameaçou realizar uma operação militar contra as milícias curdas

Internacional|Da EFE

Chanceler disse que confiar nos EUA é 'inútil'
Chanceler disse que confiar nos EUA é 'inútil' Chanceler disse que confiar nos EUA é 'inútil'

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, afirmou nesta segunda-feira (7) que é "inútil" confiar nos Estados Unidos na busca da paz na Síria, após o governo americano anunciar a saída de suas tropas do nordeste do país árabe.

"Os EUA são um ocupante irrelevante na Síria, é inútil buscar a sua permissão ou confiar neles por segurança", escreveu Zarif no Twitter.

Ameaças turcas

A surpreendente retirada americana coincide com as ameaças da Turquia de realizar uma operação militar no noroeste da Síria contra as milícias curdas.

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O chefe da diplomacia iraniana declarou que o seu país, firme apoiador do regime do presidente sírio, Bashar al Assad, está pronto "para ajudar" a resolver uma eventual crise entre Síria e Turquia.

"Alcançar a paz e lutar contra o terrorismo na Síria só terá êxito através do respeito à sua integridade territorial e ao seu povo", ressaltou Zarif.

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A Turquia tem anunciado há meses uma operação militar contra as milícias curdo-sírias Unidades de Proteção do Povo (YPG), que até agora foram apoiadas pelos EUA no combate ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

O presidente americano, Donald Trump, deixou claro nesta segunda-feira que "está na hora de sair de ridículas guerras sem fim" como a da Síria, e ressaltou que os EUA só lutarão em benefício próprio.

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A retirada das tropas americanas foi confirmada pelo presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que advertiu que a amplamente anunciada invasão ao noroeste da Síria pode ocorrer "de repente durante a noite".

A Turquia, que apoia grupos armados opositores contrários ao regime de Assad, considera as milícias curdo-sírias uma organização terrorista devido ao proscrito Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), a guerrilha curda da Turquia.

O plano de Erdogan é expulsar os curdos e criar uma "zona de segurança" de 50 quilômetros de largura no lado sírio da fronteira com a Turquia. No local serão assentados 2 milhões do total de 3,6 milhões de refugiados sírios atualmente acolhidos pela Turquia.

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