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Chanceler russo diz que conversas entre Rússia e Ucrânia 'estancaram'

Serguei Lavrov afirmou que o presidente Volodmir Zelenski não está sendo informado das propostas que podem levar ao fim da guerra

Internacional|

Serguei Lavrov atua como ministro das Relações Exteriores da Rússia
Serguei Lavrov atua como ministro das Relações Exteriores da Rússia Serguei Lavrov atua como ministro das Relações Exteriores da Rússia

Nesta sexta-feira (22), o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, afirmou que as negociações do país com a Ucrânia "estancaram" e acusou o governo de Kiev de não responder à mais recente proposta de acordo feita por Moscou, apresentada cinco dias atrás.

"A proposta que transmitimos aos negociadores ucranianos, elaborada levando em conta os comentários que eles formularam, segue sem resposta", disse o chanceler, em entrevista coletiva concedida junto com o ministro das Relações Exteriores do Cazaquistão, Mukhtar Tleuberdi.

Lavrov explicou que, quando o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, foi questionado sobre a proposta russa, respondeu que não a tinha recebido.

"Não sou ninguém para julgar até que ponto ele está informado sobre a situação, mas isso mostra onde está o processo chamado 'negociações'", disse o ministro russo.

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O chefe negociador da Rússia, Vladimir Medinsky, disse, por sua vez, que teve várias longas conversas com o líder da delegação ucraniana, David Arkhamia.

Lavrov evitou falar sobre a possibilidade de as negociações entre as partes passarem a ocorrer no território do Cazaquistão, ao ser questionado sobre o assunto por um jornalista.

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"Eu não falo sobre o local, mas sim da atitude da Ucrânia até aqui, nessas negociações. Acho estranho ouvir, a cada dia, as declarações de diversos representantes ucranianos, incluindo o presidente e seus assessores, que dão a entender que não precisam negociar", disse o chanceler.

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Indagado sobre uma declaração de Zelenski de que a aniquilação das tropas ucranianas que seguem sitiadas na siderúrgica de Azovstal, em Mariupol, representaria o fim das negociações, Lavrov foi enfático.

"Nós não toleramos nenhum ultimato", concluiu o ministro das Relações Exteriores.

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