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Chile anuncia subsídio para fomentar emprego em meio à crise

A ajuda beneficiará 500 mil trabalhadores em todo o país e envolverá assistência financeira adicional ao salário

Internacional|Da EFE

Assim como em vários países no mundo, pandemia causou forte crise econômica no Chile
Assim como em vários países no mundo, pandemia causou forte crise econômica no Chile Assim como em vários países no mundo, pandemia causou forte crise econômica no Chile

O governo do Chile anunciou, neste sábado (1), em meio à celebração do Dia do Trabalho, um subsídio para novos trabalhadores, o que custará US$ 248 milhões (cerca de R$ 1,34 bilhão) aos cofres públicos, com o objetivo de fomentar o emprego em plena crise econômica gerada pela pandemia de covid-19.

"A ideia principal é que o trabalhador possa encontrar um emprego, e que esse emprego seja formal", disse o ministro do Trabalho chileno, Patricio Melero.

A ajuda beneficiará 500 mil trabalhadores em todo o país e envolverá assistência financeira adicional ao salário recebido durante os primeiros seis meses após o início da relação de trabalho, explicou o ministro.

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A contribuição dessa ajuda será de 50 mil pesos por mês (R$ 378) para homens e 70 mil pesos (R$ 486) para mulheres, pessoas com deficiência e menores de 24 anos cujo salário não exceda três salários mínimos.

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Este subsídio se junta à ajuda anunciada pelo governo para lidar com a pandemia, no valor de US$ 18 bilhões, sobretudo para as famílias mais desfavorecidas e para a classe média.

Ajudas 'não chegam'

Para a oposição e uma grande parte da sociedade, esta ajuda "não chega ao povo" devido à burocracia e aos requisitos excessivos, razão pela qual cada vez mais pessoas exigem uma renda universal, reivindicação que esteve presente durante o Dia do Trabalho.

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O país também aprovou, apesar da relutância inicial do governo, um terceiro saque de 10% dos fundos de pensões para fornecer liquidez às economias domésticas em dificuldades, uma iniciativa semelhante às aprovadas em dezembro e julho de 2020 naquele país.

A pandemia fez com que a economia do Chile caísse 5,8% em 2020 - a pior queda em quatro décadas - e, embora os dados preliminares para fevereiro deste ano mostrassem uma nova queda (-2,2%), o Banco Central chileno estima um crescimento do produto interno bruto (PIB) entre 6% e 7% em 2021.

Entretanto, no trimestre de janeiro a março a taxa de desemprego no Chile aumentou em 0,1% em comparação com o trimestre anterior, para 10,4%.

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